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Artigos-->COMO SE FORMAM OS PRODÍGIOS DIVINOS -- 24/01/2004 - 14:59 (ANTICRISTO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Os grandes prodígios divinos aconteceram em lugares distantes de nós ou em épocas remotas, jamais vindo a ocorrer nos nossos lugares em nossos dias. Mas os religiosos os aceitam sem qualquer desconfiança. Evidências, no entanto, depõem contra.



Quando Josias foi ungido rei de Judá, apareceu no templo o livro da lei de Deus (II Reis, 22: 8), com a história dos patriarcas, algo até então desconhecido daquele povo.



No referido livro estava o relato de que o povo israelita fora tirado do Egito milagrosamente por um homem chamado Moisés, que transformara bastão em cobra, abrira o mar para a passagem do povo, fizera brotar água de uma pedra e uma porção de outras coisas excepcionais, e seus poderes eram dado por Yavé, o deus de Israel (Êxodo).



Todos esses prodígios teriam ocorrido havia mais de quinhentos anos. Não havia ninguém que tivesse presenciado tais coisas; mas havia aquele livro que todos acreditaram ter sido escrito cinco séculos antes. Essa história tornou-se a verdade eterna do deus verdadeiro, que deveria livrar o povo de Israel do jugo assírio através do “messias”, que estava predito por Miquéias (Miquéias, 5: 2-15).



A Assíria se acabou, e veio Babilônia (II Reis, 24: 10-15), e nenhum messias surgiu para livrar o povo. Entretanto, ninguém desconfiou da palavra de Miquéias. Nem lhes passou pelas cabeças que aquele livro da lei tivesse sido escrito pelos escribas do reino durante a reforma do templo, e ficaram acreditando que um dia esse messias surgisse.



Babilônia também passou. Passou também Medo-Pérsia e Grécia, e o povo continuava subjugado por adoradores de outros deuses. Estavam sob o domínio romano.



Nos dias de Roma, surgiram alguns indivíduos dizendo-se o messias, mas não obtiveram o devido apoio, e foram executados pelo poder romano.



Entre os ditos messias, estava Jesus de Nazaré, que reuniu vários seguidores, mas também foi crucificado por se declarar rei, o que era uma afronta ao poder romano. “...historiadores, lingüistas, arqueólogos e teólogos juntaram evidências de que, em Belém ou em Nazaré, no ano 7 ou 6 A. C., nasceu Yeshua Bem Yossef (Jesus filho de José, em aramaico), que por volta do ano 30, sob as ordens do procurador romano Pôncio Pilatos, fora condenado à morte por crucifixão, pena aplicada somente aos que eram considerados contrários à ordem estabelecida por Roma” (Galileu especial nº 2, agosto/2003, pág. 10).



Após a morte de Jesus, alguns que restavam de seus seguidores começaram a pregar que ele teria sido ressuscitado três dias depois de morto e um dia retornaria para acabar com o poderio romano e estabelecer um reino eterno.



Mais de quarenta anos após a morte de Jesus, quando não deveria existir quase ninguém que o conhecesse pessoalmente, surgiram os evangelhos, afirmando que ele teria ressuscitado mortos, curado loucos com a expulsão dos demônios que os dominavam, e trazido vista a cegos e normalidade física a aleijados, bem como eliminado os sofrimentos de vários outros enfermos. Tudo isso se tornou também verdade divina. E alguns séculos depois, até o imperador romano aceitou a mensagem cristã, cristianizando o império, coisa que não estava nas visões dos profetas, nem de Daniel, que contém capítulos feitos sob medida para o Cristianismo. Em Daniel, o desolador poder romano deveria acabar e vir em seguida o reino divino (Daniel 12).



Hoje, sabemos que os loucos são pessoas com defeitos cerebrais, podendo voltar à normalidade caso corrigida a falha cerebral, não havendo nenhum ser sobrenatural atuando em suas mentes. Assim também já estamos informados pelas análises arqueológicas e históricas de que a geografia da história dos patriarcas era a existente nos dias de Josias, inexistindo muitos de seus pormenores nas épocas em que os patriarcas teriam vivido.



Se Vários lugares mencionados na história patriarcal não existiam no tempo que a história aponta, mas existiam nos dias de Josias, isso é uma evidência de que tudo fora escritos nos dias de Josias. Assim, os prodígios de Yavé executados por Moisés não são fatos.



Como sabemos que não há demônios agindo no controle dos loucos, mas simplesmente disfunções cerebrais, que algumas vezes são corrigidas com tratamentos às vezes cirúrgicos, isso é uma evidência de que as curas por expulsão de demônios operadas por Jesus também são lendas. A essa altura não precisamos nem falar sobre ressurreição de mortos.



Não vemos hoje nenhum louco voltar à normalidade por expulsão de um demônio, mas, algumas vezes, têm bons resultados por tratamento médico, e os cientistas, que já consegue mapear muitos dos distúrbios mentais, jamais acharam um demônio em um cérebro;



Nenhum morto de três dias, nem mesmo de um dia, retorna à vida por nenhum milagre atualmente;



Do que precisamos para compreender por que os prodígios sempre estiveram muito distantes de nós? Todos eles foram relatados muitos anos depois do tempo em que foi dito terem ocorrido. Nenhum de nós presenciou coisa parecida, com exceção de alguns charlatães que contratam pessoas para aparecerem nos palcos como endemoninhados e terem seus demônios expulsos diante de platéias desinformadas.



Os prodígios de Yavé não são mais reais do que as lutas dos deuses gregos. São relatos de coisas remotas, sem quaisquer indícios a seu favor, havendo, sim, evidências contrárias.



AS ESTÓRIAS MAIS FURADAS



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