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Cartas-->Carta de Alfredo Berndt ao Capitão Pimentel -- 05/03/2013 - 11:16 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 

Olá Caro Capitão Pimentel,
 
No principio eu também como todos os brasileiros coloquei fé no Ministro Joaquim Barbosa. Posteriormente, repensando melhor e olhando para o passado dele com o Sr. Lula, mudei de ideia, e já comecei a falar para os amigos que ninguém iria preso (dos políticos), agora, um sujeito normal, sem fórum privilegiado, esse vai pegar cana brava.
 
Esta se concretizando a minha ponderação, basta ver que segundo a mídia ele vai aguardar os recursos.......para bom entendedor meia palavra basta. Em Nosso congrego com os políticos com raras exceções, é um circo montado onde se mostra uma coisa e se faz outra......, da mesma forma a justiça brasileira, que estou acabando por descobrir que realmente tem dois pesos e duas medidas, aprendendo com pancada no meu lombo.
 
Hoje estive na “defensoria pública”, é uma verdadeira vergonha nacional, sem mais comentários. A única coisa que me vem a mente é que a gente tem uma vida só e não pode voltar, caso fosse possível o retorno,  com certeza seria um matador profissional, afinal, cadeia é só 30 anos, cumpre um terço e esta livre, mas cheio de dinheiro no bolso, ou então, teria entrado para o partido comunista, assaltaria bancos, provavelmente mataria pessoas, e nos finalmente seria Presidente do Brasil...........
 
Pois é, a minha prima é que foi esperta, na época do “Brasil Ame-o ou deixe-o” ela foi morar nos Estados Unidos e tem uma mansão e até um iate.  Eu fiquei por aqui e quase me suicidei na época do Collor......, opções erradas, consequências mais funestas ainda.
 
Eu tinha um coeficiente de inteligência acima do normal, mas tive um “surto” em 2011 que me deixou sequelas, tanto é que tenho transtorno bipolar e estou em tratamento. Tudo porque durante 61 anos nunca deixei de pagar um compromisso em dia, nunca dei um cheque sem fundos, fui criado no sistema alemão e comecei a trabalhar aos 9 anos com meu avô e aprendi a valorizar o trabalho, a honestidade e o dinheiro. Sempre fui empresário, dei emprego a quase uma centena de pessoas, todos registrados no primeiro dia, inclusive as minhas funcionárias domésticas, e hoje, por um erro de administração estou sendo tratado pela justiça pior do que bandido e assassino, estes tem defensoria grátis, casa e comida de graça e nem precisam ir atrás. Eu porem, tenho que provar o meu estado de necessidade, de miserabilidade e correr atrás, levantando as 6:00 horas da manhã e enfrentando fila. O pior, sujeito a análise pela defensoria pública se estou ou não estou dentro das condições exigidas para ser defendido gratuitamente.
 
Com tudo isso eu não reclamo e nem me lamento, estou apenas lhe pondo a par de outras situações que talvez desconheça. Até 2011 eu era rico, agora estou pobre, a única coisa que me resta é a casa própria, caso contrário, seria mais um morador de rua e por falta de defesa ser julgado a revelia com falência fraudulenta......., lamentavelmente a gente descobre que até a OAB tem força de lei, o artigo 36 do CPC permite que se postule em causa própria em alguns casos, porem, a OAB diz que é crime. Nos EUA você pode dispensar advogado e se auto defender.......será que estamos mesmo num país democrata? Pergunto mais, onde fica as garantias fundamentais da constituição, inclusive de ampla defesa e do contraditório?
 
Dei somente uma pequena pincelada suave pertinente ao meu caminho percorrido. Se fosse militar com esta situação atual, sujeito a ser preso, com certeza iria procurar um país sem extradição, caso tenha, caso não, pensaria em outra maneira seja lá qual for de resolver, mas preso eu não iria.....coragem é que não me falta e nunca faltou.
 
Enfim a situação dos militares é muito delicada e nem todos tem a minha coragem e por consequência falta a união necessária para se quebrar os opositores, daí, caro Capitão Pimentel, fica difícil se chegar a um denominador.
 
Saudações
 
Alfredo E Berndt
 
Araguaína – To.
 
 

TRIBUNAL DE EXCEÇÃO NA ROTA DOS AGENTES DO ESTADO

Lei da Anistia poderá vir ser revista segundo o ministro Joaquim Barbosa

O que é fruto do entendimento hoje, amanhã poderá não agradar a certos indivíduos, que resolvem transformá-lo em objeto de discussão. Assim pensa o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal ao declarar em entrevista ao Valor Econômico (01/03/2013), que a ‘Lei da Anistia poderá vir ser revista’. Donde se conclui: O que decide o STF não tem valor, ou o ministro Joaquim Barbosa quer agradar a Deus e ao Diabo. O caráter não deve fazer parte de seu comportamento.

É a segunda demonstração de dupla personalidade. Como relator do processo do Mensalão, o ministro foi incisivo no seu veredicto, contribuindo para que grande parte dos réus fosse condenada, inclusive sugerindo a perda de mandatos dos que foram recentemente eleitos pela Câmara Federal. Mas não sustentou o fogo, adiando a ordem para o cumprimento das penas, para depois dos recursos que forem apresentados pelos condenados. É aquela história: o sujeito é condenado, mas não pode ser recolhido ao xadrez, a menos que seja um ‘Zé povinho’, aquele indivíduo que furta num supermercado uma lata de leite para alimentar o filho. Este é imediatamente recolhido ao xadrez. A máxima é clara: ‘Se roubar, roube muito, senão a justiça o condena!”

Este é o sinal vermelho para que a Lei da Anistia possa vir a ser revista. O que decidiu o Congresso Nacional e, posteriormente, o STF, rebatendo arguição da OAB, corre o risco de não valer nada, em possível embate por revisão futura da Lei da Anistia.

‘O ministro Eros Grau, relator do processo no STF fez uma minuciosa reconstituição histórica e política das circunstâncias que levaram à edição da Lei da Anistia e ressaltou que não cabe ao Poder Judiciário rever o acordo político que, na transição do regime militar para a democracia, resultou na anistia de todos aqueles que cometeram crimes políticos e conexos a eles no Brasil entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979.’ ‘... ele avaliou que a norma em xeque não ofende o princípio da igualdade porque abrange crimes do regime contra os opositores tanto quanto os cometidos pelos opositores contra o regime.’ (Supremo Tribunal Federal, 29 de abril de 2010).

Prato cheio para os que sonham ver um militar julgado e condenado por ter combatido os comunistas nos anos 61 / 79. Os militantes da luta armada dispensam esse tratamento nada obsequioso. Eles são tratados como heróis nacionais, e assim recompensados com polpudas indenizações e pensões, tudo pago sem desconto de Imposto de Renda. É o sinal dos tempos. Quem trabalha e não traiu o seu país, não goza de privilégios. E se cumpre ordem de superior hierárquico, morre pastando, renegado pelas autoridades militares e olhado com desdém pelos companheiros de farda.

Quem manda acreditar em homens! Acredite num cachorro, e não dê fé em uma autoridade militar. “O Exército não vai fazer nada!”, já declarou um comandante do Exército. Estes falsos chefes militares trocados por merda, quem ficar com a merda sai ganhando!

José Geraldo Pimentel

Cap Ref EB

Rio de Janeiro, 04 de março de 2013.

Leia no endereço abaixo o excelente artigo ‘Condução coercitiva’ do advogado A.C.Monteiro.

http://www.jgpimentel.com.br

 

 

Leia os textos de Félix Maier acessando o blog e sites abaixo:

PIRACEMA - Nadando contra a corrente

Mídia Sem Máscara

Netsaber

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Para conhecer a história do terrorismo esquerdista no Brasil, acesse:

Wikipédia do Terrorismo no Brasil

 

"Quando todas as armas forem propriedade do governo e dos bandidos, estes decidirão de quem serão as outras propriedades" (Benjamin Franklin).

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