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Artigos-->Kidman e Cruise -- 31/12/2003 - 08:33 (Rodrigo Contrera) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Incrível: tiradas todas as idiossincrasias, o fato é que a sra. Nicole Kidman, futura sra.



Kravitz, só bem dando bolas dentro. Não recordo bem a ordem, mas só de memória dá para elencar



Moulin Rouge, Virginia Woolf e Lars von Trier dentre as personalidades atingidas por sua



exuberância. Mas aí me pergunto: onde, catso, está seu ex-marido Tom Cruise? Só dando bolas



fora. Bem me lembro quão patético pareceu-me o primeiro Missão Impossível. Como assistir MI-2,



assim sendo? Hoje, o ex-queridinho da América anda às voltas com últimos samurais. Não me digam



que alguém ainda se importa. Quem liga hoje para o Japão, me diz? Alguém ainda acha que os



japonas atuais são modelo para algo que queremos vislumbrar em eventual porvir?



Moulin Rouge. Cansativo, ao filme ambientado na Paris de outrora não deixou de corresponder,



porém, certo estigma de coragem. Anacrônico, apostar em musicais na Hollywood dos grandes



estúdios dominados pela tecnologia é apostar no fator humano. Dava para perceber: a sra. Kidman



queria mostrar serviço, à época. Era preciso provar a todos: sei cantar, sei dançar, sei



interpretar, meu corpinho é mesmo legal. Convenceu-se quem quis, o desafio foi posto à mesa para



degustação geral.



Passaram alguns anos, lá veio novamente a sra. Kidman, desta vez com o espectro da - por mim



quase desconhecida - Virginia Woolf. Envelhecida pela maquiagem - mas sem aquelas horrorosas



rugas dos maquiadores de efeitos -, a sra. Kidman ofereceu-se para tentar devassar o enigma da



sorumbática escritora. Elogios aqui e acolá, ninguém se meteu mais a dar guarida a críticas de



índole acadêmica. O que importava era: convenceu? não convenceu? A maioria foi para casa bem



satisfeita: mais um ponto para a sra. Kidman.



Agora a sra. Kidman, às voltas com um novo casamento, com o morenaço Lenny Kravitz, mete-se com



o antiquado-arrojado Lars von Trier. Assumindo-se de vez como atriz-objeto a ser moldada, a sra.



Kidman avança novamente rumo a mais um desafio. Nada li a respeito, só reparei no cuidado com a



imagem no novo filme do holandês (a foto saiu na capa da última Bravo!). Dizem que a sra. Kidman



foi vista às voltas com o Lenny escolhendo a nova mansão a curtirem. Saiu até em filmezinho



francês que o uso da casa de campo teria sido o motivo para a sra. Kidman e o vulgo Tm Cruise



haverem brigado ao ponto de seu rompimento. Que o ex-maridinho teria abençoado a nova união. Sei



lá. Parece haver virado assunto de domínio público, esse negócio de brigas privadas.



Quanto sra. Kidman, quão pouco Cruise. Tirante Missão Impossível (alguém acha que o modelo



antigo saiu de linha no share of mind do público?), e o MI-2 (quiquié isso, meu deus), agora



vemos um cansado Cruise ressuscitando samurais. Sorry, mr. Cruise, nada no senhor mais nos



convence. Seja seu sorriso, agora bem carcomido por rugas naturais indisfarçáveis, sejam suas



caretas de fúria, tão pouco inconvincentes (havia escrito inconvenientes), nada no sr. consegue



convencer-nos de que ainda está vivo, como ator, como produtor, como coisa que o valha.



Sou homem e lamento o correr da carruagem. Mas não posso deixar de admitir que a ascensão da



sra. Kidman e o salto incontido à mediocridade do sr. Cruise dizem tanto sobre os tempos de hoje



quanto sobre as brisas do amanhã. Quem me dera fosse o contrário possível. Mas o que vejo? Nada.



Nada. A falência do pênis.



&
8354; Rodrigo Contrera, 2003.

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