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Artigos-->Leitura de Francisco Coimbra de "DIGO", de Maria Petronilho -- 29/12/2003 - 12:43 (MARIA PETRONILHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DIGO

[ a inquietação

que anda sempre comigo]



aquém do meu ser total

que não sei dizê-lo todo



apenas sei e sinto

que não sei dizer tudo



há algo imerso em quem sou

que conheço e desconheço



transcende o entendimento

que não de todo se solta



sentir o imenso maior que eu

que me avassala



que não de todo se solta

que não vejo mas me inquieta



que é muito maior que eu

como se eu fosse rede e uma ave



enorme dentro de mim

se debatesse e me rasgasse



sem contudo conseguir soltar-se

para alguém um dia me encontrar



[- onde esta ave voa dentro da rede

que das malhas do juízo voo digo -



A inquietação percebe-se, sente-se. A rede e a ave precisam dum poiso onde se liguem, onde se encontrem. Dou horizonte à inquietação na epígrafe, explico a rede onde a prendo em conclusão. Aprendo - tentando apreender onde - a prendo.



Lendo a Maria Petronilho em “O Claro Interior”.]

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