A SUPOSITÍCIA
Jacornélio M. Gonzaga (*)
No mês de janeiro do corrente ano, escrevi umas linhas sobre o emprego, por parte da imprensa brasileira do adjetivo, substantivo e até mesmo advérbio SUPOSTO. À época lembrei que, para a mídia, tudo é suposição. É o político que supostamente roubou aos cofres públicos, é o suposto assassino de um suposto crime (não tem cadáver), e por aí vamos supondo tudo e o povão levando.
No entanto, nos dias atuais, quando graças ao desgoverno do Noço Guia, o Brasil vive a mais supositícia campanha eleitoral nunca antes vista na história desse País ninguém fala das suposições. Explico:
Relembrando o significado aurélico da palavra supositício (a), verifica-se tratar-se de um Adjetivo [1.Atribuído falsamente a alguém; suposto. 2.Fingido, falso] que cai como uma luva sobre os participantes da campanha PeTralha.
Vejam só! O apedeuta-mor, que de burro não tem nada, apoiado por uma baita operação psicológica, conduzida por Joseph Franklin Goebbels Martins, colocou na cabeça dos brasileiros que seu desgoverno possui mais de 80% de aprovação popular, ou seja, o Goebbels tupiniquim atribuiu falsamente ao Noço Guia um índice de popularidade nunca visto antes na história desse País.
Baseado nisso, na hora de largar o osso, o “meu líder” do fingido Celso Amorim, após tentativas de continuar no poder, atribuiu falsamente a alguém o título de candidata do desgoverno à sua sucessão. Quem melhor ser este alguém do que a mais do que falsa Dilma Vana Rousseff, que já foi Estela, Luiza, Wanda e até Patrícia (não confundir com “patricinha”, que aí já é fingimento demais).
Na pós-adolescência, Dilma fingiu ser “subversiva”, ladra, terrorista e outras coisinhas mais. Posteriormente, quando presa, a fim de justificar ter sido condenada a menos de três anos de reclusão, quando a pena pelo delito cometido, à época, pela Lei de Segurança Nacional, era de quatorze anos, fingiu ter sido torturada. Dúvida do autor: naquele tempo já existia a “delação premiada”?
Posteriormente, Vana fingiu ser empresária, secretária de Município, de Estado, Ministra e agora finge ser a candidata das multidões e, em seu discurso fingido, incute na cabeça do povão que ela vai dar continuidade ao engodo do nunca antes nesse País...”Tamos” roubados!!!!!
O Brasil está sendo obrigado a conviver com um suposto presidente, que finge ser estadista e que, do alto de sua falsidade, vai à televisão, se dizendo “cabo-eleitoral”, pedir votos para sua supositícia, visando a dar continuidade a seu grande engodo, qual seja, o de fingir governar.
O pior, tudo leva a crer, que se Dilma ganhar, e querer deixar de fingir ser Presidente, tentando ter vida própria, a opinião pública vai contra ela, pois como se expressou Lula da Silva, em comício (Set 2010):
- Nós somos a Opinião Pública (leia-se "L`État c`est moi")
(*) Jacornélio é um descontente com a situação nacional, gostaria de ser articulista e não sabe se no próximo governo continuará sendo o Diretor-Geral do Fundo Nacional de Pensão dos Anistiados Políticos (FUNPAPOL).
Revisão: Deputado Federal Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o Tiririca.
Brasília, 25 de outubro de 2010.
e-mail:
jacornelio@bol.com.br e jacorneliomg@gmail.com
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