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Cartas-->General escreve sobre o movimento contra a corrupção -- 13/10/2011 - 13:07 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Repasso aos meus amigos e amigas, a impressão que o meu amigo Gen Aloísio Rodrigues dos Santos, teve da Manifestação Contra a Corrupção ocorrida em Brasília no dia de ontem. Devo alerta-los para o fato de que um oficial, seja das FFAA ou e principalmente da PM, tem capacidade plena de avaliar, apenas analisando as dimensões de um local, e por ele chegar a uma conclusão da quantidade aproximada da multidão ali existente. Esse alerta é para que o que ele relata nessa mensagem - sobre seu cálculo visual do número aproximado de participantes no evento - esteja próximo do real e não seja seguida a "impressão"de uma mídia, no mínimo, inexata em suas avaliações.
Interessante verificar a pesquisa feita pelo autor da mensagem no tocante aos titulares (OAB), da convocação da passeata e seus participantes  os quais eram de idade bastante jovem em sua maioria. Fato também constatado por Ivo Salvani, de Fortal, em seu relato sobre a manifestação ali acontecido e que ele relatou em sua "bronca" no dia de hoje no CH. 
Infelizmente não me foi possível comparecer à manifestação da Av. Paulista devido a assuntos pessoais.

Abraço,
       Telles

 

Caro amigo.

Compareci e participei da manifestação em Brasília, desde a concentração, por volta de 09:50 até 11:20, até cerca de 11:45, quando abandonei a coluna de deslocamento na Esplanada dos Ministérios. A grande maioria dos presentes era de jovens, mais de 70%. Muitos acompanhados por pais e familiares. Avaliei em cerca de 25.000 o número de participantes, enquanto a imprensa avaliou em 19.000, que para mim era irreal. A título de curiosidade,lembro-me que em 1984, durante uma manifestação pelas "diretas já" em Goiânia, os jornais avaliaram a presença de cerca de 500.000 manifestantes no evento, enquanto que eu, levando em consideração a área utilizada pela assistência, na qual eu me incluia, que possuia as dimensões de um campo de futebol,  avaliei em não mais de 32.000 o número de participantes. Mas quem iria contestar os jornais e os telejornais da época?
No decorrer da minha presença conversei praticamente só com jovens, exceto um médico da nossa idade cujo filho era oficial de marinha. Muitos desses jovens militam na área do direito, uns nas universidades, outros já formados. Assim, constatei que a direção do movimento em Brasília tinha muitas ligações com a OAB, inclusive com o seu atual  presidente ou o anterior, podendo-se levantar a possibilidade de que esses jovens recebam orientações desses dirigentes, o que não é saudável para o movimento.
Permito-me discordar também da palavra de ordem que aparentemente comanda o processo: a corrupção. Ela não é a mais importante, nem acredito que seja a mais catalisadora para o movimento, até por que a banalização da corrupção já assumiu um componente dramático nas relações entre poderes, entre instituições do estado, entre partidos políticos, entre público e privado. A banalização generalizada da impunidade; dos costumes; da violência; da criminalidade; das drogas; da própria corrupção; etc..., está a exigir medidas fortes e consistentes, que dêem  um basta ao descalabro a que estamos sendo conduzidos por uma "elite" corrupta, irresponsável e criminosa. O remédio para a corrupção, por si só, não é suficiente para combater os males que padecemos, pois as nossas elites vêm sendo compradas há quase uma década, reduzindo resistências e aumentando concessões.
Divulgue se julgar conveniente.
 
Gen Aloísio Rodrigues dos Santos
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