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Artigos-->SÓ MOSTRAMOS OS ENGANOS, OS MALES E OS RISCOS DA FÉ -- 25/12/2003 - 11:26 (ANTICRISTO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A ciência analisa o passado e tenta conhecer as probabilidades do futuro. A história nos mostra o quanto a humanidade em geral tem visto as coisas de forma errada. A arqueologia fornece dados que destróem a credibilidade dos feitos divinos criados pelos homens. E nós, observadores da realidade, só tentamos ser o mais realista possível e evitar os males decorrentes dos enganos humanos.



Às vezes, pessoas não entendem por que tanto falamos das descobertas dos enganos das religiões, chegando a dizerem o que lemos nos próximos dois parágrafos:



“É impressionante como certas pessoas perdem tempo, lendo uma série de bobagens, para depois, não se sabe com que propósito, tentar denegrir a imagem de Cristo e, como de resto, incentivando a descrença no sobrenatural, no divino, sem, diga-se de passagem, acrescentar algo no seu lugar, que possa indicar o verdadeiro sentido desta nossa vida terrena. Parece que se dedicaram, apenas, ao descrédito; sem convencer acerca do passado, do presente e do futuro.

...

Francamente, não acredito que ainda existam pessoas que possam acreditar nos “cem” especialistas que estudam a Bíblia, deixando de lado a crença de bilhões de pessoas que, segundo os citados ateus, seriam os bobos da corte. Eles, a minoria, sem consistência de argumentação e sem propósito positivo, seriam os únicos que estariam com a razão: Jesus não existiria. E, sendo assim, por extensão, também seriam falsos a fraternidade, o amor, a compaixão, a Verdade única. (Não Gostam, Mas Só Falam Dele -- 22/12/2003 - 19:57 (Domingos Oliveira Medeiros).



O que ocorre é que os arqueólogo e outros cientistas não têm nenhum propósito de substituir uma coisa por outra, mas sim tentar descobrir o que é real e o que é fictício.



“... os arqueólogos tratam de observar que não querem contestar a Bíblia. "procuramos descobrir como o texto foi escrito, qual era seu significado, seu contexto. Tentamos dar às pessoas uma visão mais complexa e detalhada", afirma Silberman. "Depois que se provou que o mundo não foi criado em sete dias, as pessoas continuaram a admirar a história de Adão e Eva, do Dilúvio. Agora estamos simplesmente levando essa fronteira um pouco mais além’.” (Época, 22/12/2003, pág. 91).



A Bíblia relata que, ao som das trombetas do exercício de Israel, caíram os muros de Jericó. Mas, “escavações arqueológicas nessa cidade mostram que ela nunca teve muros” (idem, pág. 90). Nenhum vestígio foi encontrado do êxodo e da existência de Moisés.



A prova de que esses textos são lendas estaria nas inúmeras incongruências culturais e geográficas entre o texto e a realidade. Muitos reinos e locais citados na jornada de Moisés pelo deserto não existiam no século XIII a.C., quando o Êxodo teria ocorrido. Esses locais só viriam a existir 500 anos depois, justamente no período dos escribas deuteronômicos. Também não havia um local chamado Monte Sinai, onde Moisés teria recebido os Dez Mandamentos. Sua localização atual, no Egito, foi escolhida entre os séculos IV e VI d.C., por monges cristãos bizantinos, porque ele oferecia uma bela vista. Já as Dez Pragas seriam o eco de um desastre ecológico ocorrido no Vale do Nilo quando tribos nômades de semitas estiveram por lá.



Vejamos agora o caso de Abraão, o patriarca dos judeus. Segundo a Bíblia, ele era um comerciante nômade que, por volta de 1850 a.C., emigrou de Ur, na Mesopotâmia, para Canaã (na Palestina). Na viagem, ele e seus filhos comerciavam em caravanas de camelos. Mas não há registros de migrações de Ur em direção a Canaã que justifiquem o relato bíblico e, naquela época, os camelos ainda não haviam sido domesticados. Aqui também há erros geográficos: lugares citados na viagem de Abraão, como Hebron e Bersheba, nem existiam então. Hoje, a análise filológica dos textos indica que Abraão foi introduzido na Torá entre os séculos VIII e VII a.C. (mais de 1 000 anos após a suposta viagem) (Superinteressante, julho/2002).



“fraternidade, o amor, a compaixão, a Verdade única”?



“Hoje, no mundo todo, fora as guerras com fins lucrativos e territoriais, todas as outras foram declaradas em nome de deuses e das religiões. Em praticamente todos os continentes, esta realidade se faz presente. Em nome da superioridade de seu deus – cada um com o seu – ,os homens dão passos contrários à sua finalidade – a luta e a extinção das classes –, pois as guerras espirituais aprofundam ainda mais as diferenças religiosas, como também as divisões políticas e econômicas dos povos, desencadeando uma destruição em grande escala como desemprego, desnutrição de crianças, destruição de cidades e perseguições. No mundo, desconheço qualquer guerra declarada em nome do ateísmo” ( www.anticristo.kit.net) Atenção: não é página do Anticristo 2000. O autor é outro.



Os horrores da Idade Média, com os maiores prejuízos ao campo científico, atividades terroristas atuais e diversos entraves ao ensino científico até no país de maior avanço científico se devem à religião. Isso não é coisa insignificante.



Pelo exposto, pode-se ver que nunca tivemos um simples propósito de destruir fé, mas sim de averiguar o que é realidade e o que são fantasias humanas. Mas não podemos negar que as religiões nos causam uma preocupação. Sempre que o elemento religião faz parte do poder, direitos humanos perdem o significado e ocorrem atrocidades injustificáveis à luz da razão.



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