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cronicas-->CASAMENTO -- 21/07/2001 - 04:30 (Clenio Cleto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O CASAMENTO

As fêmeas de todos os mamíferos, de tempos em tempos, entram no cio, período de fecundação do óvulo. Os machos são atraídos pelo cheiro que desperta seus instintos sexuais. Na espécie humana não acontece esse fenómeno natural, a mulher nasce com todos os óvulos necessários para sua vida fecunda que, um a um, desenvolvem-se e se não forem fecundados são expelidos. Os sintomas da menstruação aparentemente são iguais aos do cio, no entanto, é justamente nesse período que a mulher é estéril. Ela tem possibilidade de engravidar a todos os dias, com exceção dos da menstruação, sem exalar odores para despertar o interesse do homem. Sem estímulos os instintos sexuais do homem não se manifestam, e sua libido vem através dos cinco sentidos, principalmente, pela visão.
Para atrair o parceiro à cópula a Natureza dotou a mulher de atributos físicos atraentes, com formas harmoniosas, músculos macios, pele suave sem pêlos, voz sedutora, e delicadeza nos movimentos do corpo. A mulher, inconscientemente, sempre cuida em tornar-se mais bonita de acordo com os conceitos culturais do ambiente em que habita. Ela pode ser considerada bela o Ocidente e feia o Oriente.
Dessa forma, a atração é sempre oriunda de estimulações físicas. Existem exceções, que se utilizam do poder imaginativo da mente, como acontece com os cegos, com pessoas que são atraídas pela fama, pelo dinheiro, pela inteligência do pretendido parceiro. Como são a minoria não são consideradas seres humanos normais.
O homem nasceu mais forte fisicamente do que a mulher, porisso, desde a Pre-história exerceu domínio sobre ela, usando-a como objeto de prazer e procriação. Mesmo com o desenvolvimento intelectual esse fato persiste até nossos dias, apesar dos movimentos para a liberalidade feminina e seu consequente reconhecimento como um ser humano igual ao homem, com os mesmos direitos e obrigações, a mesma capacidade de trabalho, o mesmo grau de inteligência e raciocínio.
O casamento, inventado há poucos séculos, é uma instituição falida constatada pelo número de separações e divórcios em todo o Mundo. As mulheres descasadas ou divorciadas tendem a ser mais liberais após a separação matrimonial e complacentes com o comportamento dos filhos, aceitando procedimentos que seus pais julgariam indecorosos. Filhos de pais separados, quase a metade dos jovens do Planeta, tem uma visão diferente de moral, de moral e de sexo. Não se casam ao primeiro impacto da paixão...
O namoro, há 50 anos, era no portão da casa. O noivado, na sala. A relação sexual só depois do casamento. A virgindade, um troféu para a mulher e uma conquista para o homem. A separação, o desquite, uma vergonha para a família, mulher era considerada "galinha"(prostituta gratuita) e, em muitos os casos, repudiada pela sociedade.
Nesses casamentos desencontrados o homem procurava amantes que atendessem seus desejos sexuais ou sociais e as mulheres quedavam-se em seus "lares", impotentes, sem quaisquer possibilidades de mudanças, para manter as "aparências".
Os casais modernos namoram convivendo juntos, como marido e mulher, com vida sexual ativa, sem filhos, e, quando esse convívio é incompatível separam-se, voltam para suas antigas casas, e essa atitude é plenamente aceita pela sociedade atual, menos discriminatória, mais racional do que moralista. As próprias Leis já dão, poucas é verdade, garantias constitucionais aos filhos de casais não oficialmente casados, bem como, à companheira(o), a filhos fora do casamento oficial etc..
Dizem que a família é a célula da sociedade e é verdade. Os componentes de uma família brigam e enfernizam a vida de seus parentes, maridos surram suas mulheres e filhos, herdeiros travam batalhas homéricas em busca de lucro fácil. Essa é a realidade da sociedade composta por famílias constituídas por elementos que se uniram sem levar em conta a afinidade sexual, cultural e pessoal.
Disse-me uma amiga que os casais deveriam morar em casas separadas, bem longe um do outro, e concordo com isso. Mas, para isso, a vigilància mútua não pode existir, a pretensão de proprietário dos sentimentos do outro, também. A liberdade para viver sem as famigeradas regras do amor fiel e único tem que ser total, sem restrições, sem egoismos. O amor deve primar em querer o melhor para a pessoa amada sem esperar, sem exigir, reciprocidade. Sem exclusividade a vida pode tornar-se digna de ser vivida e aproveitada na sua plenitude espiritual e sexual. O problema de uma união dessa forma são os filhos... e quando os filhos tornam-se problemas não merecemos tê-los. E aí? Qual a solução?










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