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cronicas-->2018 - Paivó -- 12/08/2018 - 20:47 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
2.018 - Paivó

Hoje fui almoçar com meu neto Caio e por ele sou duas vezes pai. Almocei também com meus filhos e com o meu genro André, comemorando seu primeiro dia dos pais, já que pai se tornou através do Caio. No meu caso, além de pai, sou avó, podendo ser considerado um paivó. É muito bom ser pai e muito bom ser avó.
Também sou filho e do meu pai só tenho coisas boas a dizer, eu disse a ele muitas vezes, só que agora não digo, penso. Ele se foi, um pouco antes do tempo, mas se foi e empurrado pelo mal que lhe maltratou. Já se foi uma dezena de anos e a saudade continua. Falta-me um pedaço por não poder mostrar meu neto, mas espero que ele o esteja vendo e dizendo formidável esse menino.
No lugar do meu pai cumprimento minha mãe e de manhã liguei e disse: Feliz dia dos pais, Dona Cida. Ela dá risada, reclama de algumas dores e devolve o feliz para mim. Depois conversa vai, conversa vem, encerramos e tchau com a boa sensação de pais cumpridores do recado, tanto ela, como eu.
Como sempre faço para um dia como o de hoje, estou olhando a internet e vendo as frases e como as pessoas comemoram este dia. A Revista Caminhoneiro diz - "O amor de pai e filho supera qualquer distància. Feliz dia dos pais para todos os caminhoneiros desse Brasil". Para mim, distància nunca foi problema, meu pai viajava com seu caminhão dias e eu nunca deixei de gosta-lo, aliás, só aumentava e refletido na sua volta, que era só alegria.
E o José Simão, farrista incorrigível me sai com esta - "Gilmar! Pai do Ano! Pai dos Presos Ricos! Não deixa nenhum de castigo!". Podem ler no Blog do Simão e ver os mais diversos comentários, como: Feliz de nós que tivemos um pai de boa índole; pensem quanto é infeliz quem tem um pai corrupto, mau caráter e preso. Não deve ser fácil, porém pai é pai e deve ser sempre lembrado, mesmo estando pagando os seus pecados.
Uma boa matéria sobre pai e filho está no G1 do Acre, com a história de um pai que conta como mudou rotina para se dedicar ao filho que ficou em estado vegetativo após acidente de skate. O jovem de vinte e dois anos necessita de assistência integral e o seu pai Jomar disse: "Eu que o trouxe ao mundo, a responsabilidade é minha e vou cuidar com todo o amor"; desde outubro de dois mil e quinze, o pai se dedica vinte e quatro horas aos cuidados do filho. Ser pai é isso cuidar e zelar pela vida do filho e fecha a matéria dizendo - "Ele não pediu para vir ao mundo, eu que o trouxe e, agora, a responsabilidade é minha e vou cuidar com amor".
Olha que tristeza, no G1 de Bauru: Pai e filho morreram em acidente na Rodovia que liga Jaú a Dois Córregos, na noite de sábado, minutos antes do dia dos pais. A culpa foi de um motorista embriagado, uma pessoa de cinquenta e dois anos, certamente pai e, além da bebida, estava ultrapassando em local proibido. Como ficam ambas as famílias, uma sem o pai e o filho e a outra com um pai desse naipe, bêbado, irresponsável e preso.
Dá gosto de ver o José Dias, pai extremado do Pedrinho, tema de matéria na Revista Top da Cidade de Itapetininga, uma reportagem em homenagem aos pais. Não li, pois não tenho a revista, mas se alguém tiver a chance não deixe de ler, deve ser excelente. Os comentários são os melhores, um deles - "Orgulho de vc! Que seja exemplo para muitos que passam a vida justificando ausência. Paizão!".
Vocês hão de se lembrar, ou pelo menos alguns, daquela propaganda do Gelol - Não basta ser pai tem que participar. Pai é presença constante e ausência não tem recuperação, não tem segunda prova. Faltou, tá faltado. Não há atestado que abone uma ausência da responsabilidade de ser pai.
E neste domingo dos Pais, doze de oito de dezoito, a minha preocupação, mesmo de longe, às vezes, é estar sempre presente e não deixar a ausência tomar conta, ainda mais agora que me tornei avó, ou melhor, paivó!
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