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Cronicas-->1956 - Mais Letras -- 29/07/2018 - 17:27 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
1.956 - Mais Letras

Como eu disse na crónica passada, eis outra com mais letras de músicas, começando pela música "Chega de Saudade", que vi ontem numa página do Facebook chamada Music Forge e ela é uma canção escrita por Vinícius de Moraes e musicada por Tom Jobim, em mil novecentos e cinquenta e seis. Sendo um dos símbolos da Bossa Nova foi gravada pela primeira vez em abril de cinquenta e oito, na voz de Elizeth Cardoso, acompanhada pelo violão de João Gilberto.
As suas duas primeiras estrofes são: Vai minha tristeza/E diz a ela que sem ela não pode ser/Diz-lhe numa prece/Que ela regresse/Porque eu não posso mais sofrer/Chega de saudade/A realidade é quem sem ela/Não há paz não há beleza/É só tristeza e a melancolia/Que não sai de mim/Não sai de mim/Não sai. E a última é esta: Que é para acabar/Com esse negócio/De você viver sem mim/Não quero mais esse negócio/De você longe de mim/Vamos deixar desse negócio/De você viver sem mim. Recomendo a todos ouvirem esta música, como eu agora na voz de Elizeth Cardoso e também agora por João Gilberto e seu violão.
Não posso me esquecer da música "A Tonga da Mironga do Kabuletê", que dancei muito nos bailes dos anos setenta. Foi escrita por Vinícius de Moraes e Toquinho e um dos maiores sucessos da dupla, foi cantada ainda pelo sambista Monsueto. Esta expressão seria uma espécie de xingamento no idioma nagó, significando supostamente "O pelo do ànus da mãe" e foi uma oportunidade de protesto naqueles anos. Olha parte da letra: Eu caio de bossa/Eu sou quem eu sou/Eu saio da fossa/Xingando em nagó/Você que ouve e não fala/Você que olha e não vê/Eu vou lhe dar uma pala/Você vai ter que aprender/A tonga da mironga do kabuletê/A tonga da mironga do kabuletê/A tonga da mironga do kabuletê.
Ouvindo agora Que Pena (Ela já não gosta mais de mim), cantada por Jorge Benjor e Gal Costa, diretamente dos anos setenta, quando Jorge era só Ben e Gal era jovem e linda, com aquela voz de fazer chorar, que pena, que peenaaa... Foi composta em sessenta e nove por Jorge Ben e Jorge Menezes e começa assim: Ela já não gosta mais de mim/Mas eu gosto dela mesmo assim/Que pena, que pena/Ela já não é mais a minha pequena/Que pena, que pena/Pois não é fácil recuperar/Um grande amor perdido/Pois ela era uma rosa/Ela era uma rosa/As outras era manjericão/As outras era manjericão... Uma das minhas boas memórias de mil novecentos e setenta é do Kalilo e da Yolanda Araújo cantando essa música.
"Nada do que foi será/De novo do jeito que já foi um dia/Tudo passa/Tudo sempre passará/A vida vem em ondas/Como um mar/Num indo e vindo infinito/Tudo que se vê não é/Igual ao que a gente/Viu há um segundo/Tudo muda o tempo todo/No mundo... Não adianta fugir/Nem mentir... Como uma onda no mar/Como uma onda no mar.".
Música de Lulu Santos e Nélson Motta composta, em mil novecentos e oitenta e três, para o filme Garota Dourada e nada do que foi será, principalmente para o Lulu Santos, que esta semana mesmo se assumiu para uma nova vida, decisão que espero ele seja muito feliz e sugiro que ouçam essa música na voz de Tim Maia.
Seu Amor Ainda é Tudo, por João Mineiro e Marciano; musicão que surgiu aqui pelo YouTube e rapidinho estou colocando nesta. Começa assim: Muito prazer em revê-la, você está bonita/Muito elegante, mais jovem, tão cheia de vida/Eu ainda falo de flores e declamo seu nome/Mesmo os meus dedos me traem, discam o seu telefone... Ela é de Moacyr Franco, mineiro de Ituiutaba há mais de oitenta anos, autor de inúmeras músicas e seus maiores sucessos estão no sertanejo-raiz, nas vozes de vários cantores e cantoras.
Neste domingo, vinte e nove de sete de dezoito, ficarei devendo letras de Paulinho da Viola, Rei Roberto e Erasmo, Chico Buarque e Construção, Martinho da Vila com sua Calango Longo - Calango longo, no calango tem branquinha, se meu pai foi calangueiro, também vou calanguear... Fechando com uma frase do Moacyr - A vida sempre começa de novo!
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