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cronicas-->0384 AC - Pane anotado -- 22/07/2018 - 12:50 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


0.384 AC – Pane anotado



E se alguém souber o nome do artista que me fale... Lembram-se da minha falta de memória com relação ao artista e sabem o que é pior agora, eu nem me lembro do nome do filme mais, o que me acarreta duas panes. Bem, tanto faz, vamos em frente para novos embates de memória imemoráveis. E não vou anotar nada para me lembrar deles depois, pois já tenho papeizinhos suficientes com assuntos, ou não assuntos.

Como adiantei alguns recados na crônica passada vamos ver o que eu queria dizer. O primeiro – mentes perigosas. O que seria e já descobri; um filme com Michelle Pfeiffer e anotei por causa de uma frase que ela disse sobre o ex-marido dela no filme, de que ele não valia nada mesmo. Já mencionei isso em uma crônica e o filme é sobre uma professora e alunos rebeldes.

Sobre redundâncias, que anotei, era para eu escrever sobre isso, aquilo que transborda, supérfluo, por exemplo: fatos reais, planejar antecipadamente, novo lançamento, elo de ligação, repetir de novo, surpresa inesperada, protagonista principal, metades iguais e outros que usamos equivocadamente, assim como também utilizamos pleonasmo, que consiste na repetição de um termo da oração sem necessidade. Como exemplo, temos: subir para cima, descer para baixo, entrar para dentro, sair para fora e outros.

O que eu estava pensando quando anotei cacófatos e sofisma? Vamos ver as definições no dicionário. Cacófato tem som feio, desagradável, sentido impróprio, produzido pela união dos sons de duas palavras, ou mais, vizinhas, como sílaba final de uma e pela inicial da seguinte. Um exemplo seria “Dei um beijo na boca dela.”.

Já sofisma devo ter anotado quando li no meio de algum assunto qualquer e é um argumento concebido com o objetivo de produzir a ilusão da verdade. Parando por aqui porque sofisma vem de longe, de Aristóteles, que nasceu em 384 A.C., ou seja, não dá para eu querer explicar mais, não tenho a menor condição, ainda mais que ele foi aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande. Isso tudo está na internet.

Com relação à anotação – letras de músicas, óbvio seria não ser sobre letras de músicas, uma vez que tenho até uma crônica no tema e vai dar outra crônica, que deixarei para a semana que vem, olha outro spoiler.

Adiantarei uma de Moacyr Franco, gravada num compacto original de mil novecentos e setenta e dois: “Eu Nunca Mais Vou Te Esquecer”, cuja letra é: Se eu tivesse o coração que dei/Tivesse ainda a ilusão, nem sei/Coragem pra recomeçar no amor/Bobagem, pois amor assim, só um/Agora é vida sem razão, porque/Tentando orar eu só rezei você/A sua ausência mais e mais me invade/Pediu amor e devolveu saudade/Eu nunca mais vou te esquecer... Foi sucesso também na voz de Altemar Dutra.

A minha anotação – persistência do passado é por eu não gostar do excesso de passado, que vejo e leio por aí e alhures. Fazer o quê, não dá para sair desancando os autores e o excesso de reprises e a volta aos tempos idos. Não que eu não aceite reminiscências e boas lembranças, não gosto do excesso e de fazer disso uma expressão do bem viver. Ei pessoal, voltemos ao presente e quem sabe ao futuro. Não gosto daquelas frases – No meu tempo era melhor; ai que saudades daquela época; bons tempos que não voltam mais. Se não voltam mais, porque não os deixamos lá e tentamos o presente ser o bom tempo do futuro.

Agora mesmo estou ouvindo Roberto Carlos, com suas músicas dos anos sessenta, como A Garota do Baile, de sessenta e cinco. Partindo para Detalhes de setenta e um. Estão me achando controverso, verdade; só que o Rei é sempre atual e cada vez que o futuro chega, ele fica mais atual, não é mesmo.

Neste domingo, vinte e dois de sete de dezoito, para não ficar só no Roberto, vamos de Ray Charles com I Can’t Stop Loving You, big hit de sessenta e dois, na execução de Mutiara Band, uma banda da Indonésia. Ray Charles sempre atual.


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