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cronicas-->Sisulàndia -- 05/05/2018 - 08:03 (Padre Bidião) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sisulàndia


Havia uma cidade onde todos tinham a aparência de caras amarradas a algum tipo de ofensa outrora proferida por algum desafeto. Mas o feto em si, sorridente sempre vivia e vez em quando, dava uns chutes no pé da barriga. A cidade prosperava com toda sisudice, mas não experimentava felicidade. Até as crianças eram sisudas, uma vez que dos pais herdavam o gene sisudo. Até a santa padroeira era a Santa Sisuda dos Navegantes. Pois é, a cidade vivia da pesca em sua enorme Lagoa que, aliás era a única forma de arrancar algum sorriso de seus habitantes que iam banhar-se dela aos dias de folga. A bem da verdade, a Lagoa era a salvação daquele lugar massacrado pelos seus habitantes sisudos, mas democraticamente humanos e mortais. Todos se vestiam das mesmas queixas sobre forasteiros turistas que, por ventura viessem banhar nas águas claras da Lagoa. Salvo um deles que se chamava Sofísio e seu cão Pintador. Eles sempre chegavam pela manhã cedinho, pescavam e iam embora deixando o entorno da Lagoa limpo, ao contrário dos demais que faziam barulho e traziam sujeira deixando os habitantes da cidade ainda mais sisudos. A sisudez dos moradores era tanta, que espantava até os mosquitos causadores de doenças, o que garantia à cidade, ausência de casos de Dengue, Zica ou essa tal de Chico casado com a Gunha. Pois bem, a sisudez sempre fez bem aos moradores da cidade Sisulàndia, tanto que nada de mal por lá acontecia uma vez que a sisudice era mortal de quem dela se aproximasse. E assim, a cidade foi ampliando espaços nos noticiários e se isolando do restante da humanidade sofrida, mas sorridente.
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