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Cronicas-->4262 - Fechando a Conversa -- 25/04/2018 - 21:43 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
4.262 - Fechando a Conversa

Nossa, estou sendo massacrado pela minha primeira leitora das minhas Cronicas, que me faz dizer gente do céu; vejam: "Inho, que bagunça não entendi nada. Esse final... Tentei e não consegui entender nada.". Raahai. Entendi, pois ficou confuso e eu disse isso na própria crónica passada. Publiquei e mandei ao Miguel, torcendo por vocês gostarem e prometendo fechar a nossa conversa nesta daqui.
Hoje pelas onze estava em Piracicaba com destino São Miguel Arcanjo e resolvi conversar um pouco com Dona Cida sobre ela mesma, que não está muito boa por um problema que a incomoda. Entendi ela precisar descansar, virei o carango e vim para São Paulo coordenar uma conversa por e-mail entre meus dois ex-sócios.
Os dois não estão se entendendo sobre um assunto e mesmo virtual a conversa está pegando fogo e se fosse ao vivo e a cores, um e outro estava dizendo para a torcida: "Me segura se não eu mato, me segura, que hoje eu quebro...". As respostas dos dois seriam a mesma - "Venha que eu também estou a fim de te quebrar, mas me segura, gente, me segura.".
Conversa série que vai virar conversa mole e o assunto eu já resolvi por mim mesmo, mas os contendores capricharam nas escritas, tirando suas linguagens do baú e o resultado das ofensas mútuas foi hilário. Só estou contando essa conversa por ela ter acontecido há pouquinho e ainda não conclusa.
Conversa boa foi a da semana passada em frente ao portão da casa da minha mãe, o Rayovac vinha subindo e nos deu o privilégio de um bate-papo, poucos minutos importantes pelos assuntos colocados e pelo resgate da conversação de calçada e portão. Se tivesse umas cadeiras nós só iríamos parar depois das dez da noite. Meu pai diria do Rayo ser um sujeito formidável e eu também digo.
Sempre que vou a São Miguel, minha primeira conversa é com São Miguel Arcanjo, quando agradeço e peço mais um pouquinho, ou um poucão. Desço à loteria do Robertinho e converso com as meninas e muito com a Mega-Sena, com a Quina e as demais, no entanto, elas não querem papo comigo, por mais que eu jogue. Sabem quando você vai ao baile e só leva tábua, fora e não, num pedido de dança comigo. Pois é, igual a mim e as loterias, só levo desfeita, digo a elas que não desisto, não desistirei até uma bolada cair na minha cabeça, deixe estar.
Passada na banca conversar com os jornais locais e comprá-los para ler depois; torno a conversar com São Miguel Arcanjo e aí, falar com as mercadorias nos Irmãos Silva, bom de bolos, tortas e pudins. Aí, aí: Oi Mãe, tudo bem e sentar tomar café e por o papo em ordem, com as mesmas perguntas e as mesmas respostas. Não importa, sempre ótima essa conversa e eu sinto falta dela, amenizada pelo telefone.
Não posso deixar de mencionar a opinião da minha filha Lígia, quando eu desando a falar num conversa: O pai não conversa, dá uma palestra! Eu digo que não é assim, mas vale o que ela acha. E por falar em palestra, ontem eu fui a Saltinho com o objetivo de conversar sobre assuntos rotários com dez dos meus companheiros de Clube e não é que causei novamente, a ponto de um deles ir embora bravo de tudo.
A meu favor, eu juro que não fui contundente, porém entrei pesado num dos assuntos e bem feito para mim que em vez de conversar, palestrei, dando razão à Lígia. Agora estou aqui torcendo que o destempero seja relevado. Não o meu, pois não vou abrir mão do que falei, estou certo, na minha verdade.
Vocês não vão acreditar que estou ouvindo a mesma coletànea de boleros pelo cantor Robson Sêmog, fazer o quê, né. Como prometi, nesta quarta vinte e cinco de quatro de dezoito, estou fechando nossa conversa colocando um assunto: O do porque as pessoas persistem com o passado. Está difícil enfrentar o presente, principalmente neste nosso país e tome passado e mais passado. Oras, aproveitemos o futuro!
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