A estrada da liberdade
As entranhas contraíram nas carícias e ao candelabro, cedeu o fogo na suave ondas que desaguaram no útero terra molhada. A luz se fez noite e o dia escureceu ante ao mergulho profundo na caverna a receber as ondas do mar revolto a banhar-lhe as paredes mais escondidas. O tempo seco, havia desertificado o interior da caverna lá na costa do mar, mas ele com ondas gigantes, adentrou e umedeceu as paredes rígidas suavizando no balanço lá no amor Lalá. Quase desmoronou a caverna de porta aberto ao mastro de um barco ser à mercê da anfitriã caverna Lalá, a dar o visto eterno no amor edificado pela natureza. Os seios expostos como o farol, a guiar o barco com o mastro alto, rígido e firme também nutriam os desejos Rá a umedecer com a correnteza da língua mar e tudo uno resultou. Os bicos do bordado impressos no seio e emergir da profundeza do mar, fez minar o leite do mastro na entranha caverna quase inacessível. Rijidos e vermelhos ficaram os bicos nas mãos e à boca, nutriam a volúpia lá na Costa da Palmeira Imperial.
Marcos Alexandre Martins Palmeira |