(Por mais que eu tente)
Por mais que eu tente esquecer,
as cicatrizes ainda ardem nos lençóis,
as labaredas fustigam a minha pele
e o meu amor fiel e d ouro, não morreu
Não consegui matar com dó e pena,
nem deletar do micro, da memória...
Criei progama novo pra guardar
momentos nossos que serão história
Guardei, em protegido arquivo, secreta senha.
Respiro rouco e crepitante — que estertor!
Só nós sabemos como se abre a página
com a palavra mágica que é: AMOR
© Fernando Tanajura Menezes
(n. 1943 - )
(in Papiro Eletrônico 21/07/2000 - Blocos on line
http://www.blocosonline.com.br/literatura/mixagem/pe/papiro.htm
|