1.213 - Chuchu
Justo para iniciar os treze anos do nosso Postal, eis-me dizendo para mim mesmo - Nossa, estou sem tema, vou tomar café e depois penso no que fazer, também lá fora um baita de um barulho de, cumé mesmo o nome Edna? Britadeira, Inho. Que negócio mais chato de uma figa, barulhento para mais de duas paciências e mesmo que vocês não queiram passo a definição dela, que também é conhecida como martelete ou rompedor e é uma máquina de demolição utilizada para quebrar e perfurar materiais resistentes, como concreto, cimento e asfalto; pode ser elétrica, ou hidráulica. Acho que deu para entender o barulho e para mascarar estou ouvindo Rockabilly Music Vol2 Mix by DJ Xarisos, do YouTube claro e melhor que o tu tu tu tá tá tá, turrruuururuuu...
Na busca do tema encontrei alguns apontamentos: "Nunca esqueceu, nada aprendeu", de José Nêumane e outra versão de Augusto Nunes: "Não aprenderam nada, não esqueceram nada". Apenas me lembro de que anotei porque os dois estavam falando da qualidade dos nossos atuais políticos, notadamente os mais corruptos, os mais bandidos, os mais negativos que já tivemos e que nos colocaram na posição de nação mais aviltada do mundo. Eles estavam falando de todo o espectro político, sabem, daqui pra lá e de lá pra cá.
Dos especialistas já escrevi, só que eles continuam a existir e como; não há assunto que a mídia não busque um para opinar. De hoje é a questão da definição do trabalho escravo e do motivo das mortes de dois estudantes em Goiània. Assuntos que provocam muitas polêmicas e muitos especialistas em nada e em tudo. Ah, tem também o Caetano, se é pedófilo, ou não, e aquele assunto do peladão na exposição continua atraindo opiniões, sem conclusão alguma que nos leve a um patamar melhor, nem transforme nossa economia.
Outro papelzinho meu diz que um líder toma decisões erradas e que, se só buscar a decisão certa não lidera. Eu iria escrever sobre aqueles que só andam em cima do muro, não tomando decisão nenhuma, nem realizando nada. Tenho exemplos na minha convivência e ao meu lado na condução das atividades. E aí, como vai ser? Ainda estou pensando e você tem alguma ideia? Viram que eu quero uma posição e o sujeito me devolve. Mais em cima do muro não tem. Assim são algumas pessoas públicas, que nunca decidem, nem mostram caminhos a seguir. Um deles é até conhecido por picolé de chuchu.
Defendendo o chuchu, coitado, ele existe em abundància na Ilha da Madeira, é um vegetal da categoria dos frutos, de fácil digestão, rico em fibras e pobre em calorias, bom para regime, sendo uma fonte de potássio e de vitaminas A e C e dele nada é desperdiçado, podendo-se consumir as folhas, brotos e raízes. Correndo comer chuchu... Hoje não, preferindo uma boa picanha com batatas fritas e uma cerveja gelada.
Neste outro papelzinho está escrito "calçado croc", aquela espécie de chinelo, sabem. Então e pois é, a fábrica dele foi fundada em dois mil e dois no Colorado, Estados Unidos, e a Crocs é líder mundial em calçados casuais inovadores. Está presente no Brasil com mais de setenta modelos de calçados, além da linha de jibbitz e acessórios. Jibbitz? Pins engraçadinhos e só. Desde sua criação, a Crocs já vendeu mais de trezentos milhões de pares de calçados em mais de cento e vinte e cinco países do mundo, no Brasil são mais de noventa lojas da marca.
Eles são produzidos com uma resina chamada Croslite e são casuais ao extremo, mas eu conheço um médico que o usa até para dormir e até com terno e gravata, inclusive dando palestras. Eu? Não, não gosto, acho que odeio, detesto e uma vez comprei um, joguei fora, sem querer fazer propaganda negativa dos tais e da marca, só dizendo que eu não gosto e acho feio. Aos que gostam, são mais de noventa lojas e em todos os shoppings...
Neste domingo, vinte e dois de dez de dezessete, de pouca chuva e agora ouvindo rock&roll de mais uma compilação youtubiana, tenho mais um papelzinho com uma anotação de que Caravaggio é arte boa e aquela exposição é arte, mas é ruim. Inté e boa semana.
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