Nascer
e crescer.
E descobrir
para saber.
E saber
para lapidar.
E amar.
Apenas amar!
E para cima olhar:
não por soberba,
mas num deslumbrar!
Olhos nos céus,
ao macrocosmo sondar!
Para se conscientizar
do infinito estelar!
E se curvar:
não por subserviência,
mas num humilde postar!
Olhos no solo,
ao microcosmo observar!
Para se conscientizar
do infinito molecular!
E novamente se curvar:
para reverenciar
o infinito, em micro e macro
a se entrelaçar!
E se abrir.
Se deixar invadir,
se permitir permear
e decepções assimilar!
E contemplar.
E agradecer.
E amar.
E amar.
E muito amar!
E finalizar!
E finalizar?!
Que ousadia assim pensar!
Há de se recomeçar!
E retornar
para retomar.
Novos fatos captar,
novos olhos perscrutar.
A novas vidas se ligar,
sem às antigas relegar!
Desafios a superar.
Imperfeições a anular.
Mais um degrau a escalar!
A mão de quem está acima, aceitar.
A mão a quem está abaixo, ofertar!
E amar.
E amar.
E tão somente amar!
E finalizar?
Não!
Uma vez mais retornar:
para novamente amar.
E só amar!!!