Guardou na esperança de rever um passado que resgatasse o presente amortecido de tantas ausências. Coube um relógio com um só marcador do segundo perdido, passando entre números de existência sobrevivida de tantas partidas. As cores já não eram as mesmas e a resistência dera espaço ao vazio irradiado por décadas. A leveza permitia uma adequação perfeita aos pares de membros estacionados na ilusão da realidade registrada na parede de uma caverna. Sentada estava e ali nada havia a não ser o solo exposto que a ancorasse naquele lugar, impedindo ao nómade ali chegar. Lembrava que haveria de adicionar mais um ponteiro que além do tempo, indicasse um caminho, um destino ao eu no nada exposto, apenas disposto a viver uma relíquia.