-Meu amor, vamos transar?
-puxa! Não é assim que se fala! Tem que haver o cortejo, a cantada delicada, a mão arrepiando, a língua no ouvido e, finalmente, a proposta de relação.
Ele, então, retirou-se, foi até a cozinha, molhou a mão numa água que estava a 70 graus no fogo, colocou um esparadrapo bem áspero na língua, pegou um disco do Roberto Carlos no quarto, voltou para a sala, pôs o disco para tocar, chegou pra perto da mulher, colocou sua mão quente no biquinho do seio esquerdo dela, falou que a amava. passou-lhe uma linguada extremamente áspera e arrepinate no ouvido e no cangote, com a outra mão tascou-lhe a coxa direita que já estava toda arrepiada e, por fim, falou:
-Meu amor, vamos transar?
Ela já quase no orgasmo, responde:
-Claro amor! Só acho que você não precisava demorar tanto assim pra me fazer esta proposta.
Ele com o pênis em forma de ponto de interrogação, pensou: "vai você entender as mulheres. Só na base da porrada mesmo". Eis que de repente ela fala:
-Bate, amor, bate!
E ele, ao invés de bater, socou.
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