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Cronicas-->1914 - Brasileiros Inventores -- 20/06/2017 - 21:47 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
1.914 - Brasileiros Inventores
Semana passada, fechei com brasileiros inventores e continuando agora, também pela página consumidormoderno.com.br, temos Roberto Landell de Moura, um padre católico que foi pioneiro na transmissão da voz humana sem fio, antes mesmo que outros inventores e até de Marconi, notabilizado pelos sinais de telegrafia por rádio que só transmitiu a voz humana em mil novecentos e quatorze. E a nossa urna eletrónica, criada por Carlos Prudêncio na cidade de Brusque, Santa Catarina, no ano de mil novecentos e oitenta e nove, entrando na ativa em noventa e seis, com testes em cinquenta e sete municípios. Eu já votei por ela, mas tenho lido comentários da sua "ineficiência" com relações a fraudes e interferências. Vai saber...
E você que já tirou, ou vive tirando, radiografias dos pulmões por exemplo, sabia que as radiografias foram inventadas por um brasileiro; é e foi o médico Manuel de Abreu, que pesquisou durante muitos anos uma forma de radiografar órgãos do corpo humano até que em trinta e seis do século passado criou o sistema de "fotografar" por meio de chapas radiográficas. A técnica foi batizada de abreugrafia e ajudou na rapidez no diagnóstico de doenças como a tuberculose.
E olha que interessante. Aquele prosaico escorredor de arroz que você nem percebe que existe, ou que usa na sua casa, foi inventado só em mil novecentos e cinquenta e nove por Therezinha Beatriz Alves de Andrade, uma dona de casa cansada de ver sua pia entupida toda vez que lavava arroz. Três anos depois o tal era exibido em feiras de utilidades domésticas e já comercializado massivamente. Não sei se ela enriqueceu, mas acho que lá em casa deve ter um e daqui a pouco talvez nem precise mais, pois você vai comprar arroz prontinho da silva. Feijão já compramos de caixinha, só esquentar no micro-ondas.
Bina é uma sigla para B identifica número de A e aposto que não sabiam o significado, pois agora ficarão sabendo. É o identificador de chamadas, criado pelo eletrotécnico Nélio José Nicolai, em mil novecentos e oitenta, permitindo saber de onde vinha a ligação. Bina foi o nome que ele deu ao invento, que em pouco tempo se espalhou pelo mundo. No entanto há controvérsias sobre este feito, com demandas judiciais ainda não totalmente resolvidas e alegações de que a tecnologia copiava invenções anteriores. Fui ver no Wikipédia e é verdade, o assunto está enroladíssimo, deixarei aqui nesta crónica como informação.
Lembram-se do walkman, foi inventado por um alemão naturalizado brasileiro, cuja família mudou-se para São Paulo, quando ele tinha apenas seis anos e aos vinte e sete, em setenta e dois, ele criou o aparelho de som portátil, batizando-o de stereobelt. Trata-se de Andreas Pavel, que depois manteve anos de brigas judiciais com a Sony, até que entraram em um acordo e a empresa reconheceu a sua autoria do invento. Eu já tive um pelos idos de oitenta e três e não achei muito legal assim, mas venderam muito.
E olha que estranho e informativo para mim, que já fui professor de datilografia e exímio datilógrafo. Não sabem o que é isso, simplesmente o ato de escrever em máquinas de escrever, aquelas que não são mais usadas, transformadas em objetos de decoração. O Padre João Francisco de Azevedo adaptou um piano de vinte e quatro teclas para que pudesse imprimir letras em um papel.
Uma ideia bastante promissora, só que tão estranho ele ter entregado essa sua invenção a um negociante americano, George Napoleon, que disse ter interessados em fabricar nos Estados Unidos. O tal do George desapareceu e o Padre ficou a ver navios; anos depois um americano Christofer Sholes apresentou um modelo quase igual, comprado pela empresa Remington, que passou a fabricar em escala comercial e espalhou pelo mundo, restando dizer coitado do Padre, parece que caiu no conto do vigário.
Trabalhando e escrevendo, nesta terça de vinte de seis de dezessete, sem música nenhuma, só os problemas do dia a dia, encerro, porém o assunto não se esgotou e eu tenho que dizer que retomarei numa próxima. Não percam.
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