Eu no alto dos meus sessenta anos, não conseguia nem ficar com o pênis enrijecido nem lembrar direito das coisas que fazia. Por isto, num só dia, tomei 10 comprimidos de Viagra. Nunca mais consegui ficar de pau mole. Ficou numa cãibra eterna enquanto duro.
Que saudades eu tenho
Do tempo que eu era broxa
Dos meus 60 anos queridos
Que o tempo não me traz mais
As mulheres me tentando
E meu pênis cabisbaixando
Sentimento de impotência
Que os ânus não trazem mais
Ah, que saudades, my god!
A Aurora tão deprimida
Querendo me dar sua ferida
E meu pau no maior bode
Hoje, ele está sempre duro
Não o largo nem o seguro
Sequer pode ver um furo
Que começa a latejar
Certo dia na condução
Sofri até humilhação
Arrastei-o num bundão
E levei um bofetão
Ah, que saudades, irmão!
Consegui falar um pouco do que estou sentindo nesses versos medíocres arriba. Se você, caro amigo, está melancólico porque seu membro não funciona, muito cuidado e calma nessas horas. A overdose de Viagra é uma coisa muito triste. Ficar de pau em riste, o pinto querendo alpiste com uma força que insiste, comendo até o Maciste, não é coisa pra quem joga bocha, com o pau outrora broxa. Quero a multidão que debocha da moleza que hoje é rocha. Que seja eterno enquanto mole! Certamente serei mais feliz.