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Textos_Religiosos-->Exames pré-natais podem induzir ao aborto? -- 11/12/2008 - 16:55 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
«É lícito incentivar exames pré-natais que podem induzir ao aborto?»

Responde o professor Carlo Bellieni, especialista em terapia neonatal

ROMA, quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

ZENIT.org

Tormam-se cada vez mais presentes, como em outros campos de pesquisa, métodos médico-científicos para diagnosticar nos primeiros meses de vida intra-uterina as crianças que terão síndrome de Down.

Pelo menos 25% das mães decide abortar. Vista a finalidade, que parece simplesmente informativa para os progenitores, ou no máximo preparatória no âmbito psicológico, até que ponto é lícito impulsionar estas pesquisas ou manifestações públicas a favor das mesmas?

Diante desta questão, o professor Carlo Bellieni – diretor do Departamento Terapia Intensiva Neonatal da Policlínica Universitária «Le Scotte» de Sena e membro da Academia Pontifícia Pró Vida – responde: «O diagnóstico pré-natal pode ser de tipo genético e não-genético. O diagnóstico genético pré-natal se realiza em via direta (amniocentese, vilocentese) ou por via indireta (com ecografias específicas ou com a análise do sangue materno em busca de certos metabólitos). É bom distinguir o diagnóstico genético pré-natal do diagnóstico pré-natal em geral, sabendo que o fim da primeira é verificar a dotação cromossômica da criança, enquanto a segunda inclui também a primeira, mas se estende a buscar doenças, situações de tipo médico (retardo de crescimento, más-formações, sofrimento fetal), muitas das quais são curáveis».

«A pesquisa em si – acrescenta o professor Bellieni – é sempre algo bom: o problema é avaliar em primeiro lugar que, frente a um imponente investimento de dinheiro para o diagnóstico pré-natal genético, não há similar investimento para a pesquisa da terapia de enfermidades como a síndrome de Down. A publicação de técnicas de diagnóstico genético pré-natal pode ser útil para evitar o uso excessivo das que são invasivas, mas pode inclusive criar uma mentalidade na qual o casal se sinta obrigado a fazê-lo».

O professor Bellieni indica que está justificada a preocupação ética sobre este tema «porque não há nada de eticamente neutro em medicina como em outros aspectos da vida: tudo o que fazemos deve passar por nosso juízo; abdicar disso é abdicar do governo de si mesmo».

E oferece um recente documento publicado em italiano por alguns médicos, bioéticos e associações de pessoas com deficiência:

http://vocabolariodibioetica.splinder.com/post/17193474/Documento+diagnosi+prenatale

«Resta a necessidade de ter pontos de referência neste âmbito – comenta Bellieni –, no qual a possibilidade de cometer erros é alta, e por isso sugiro pontos para uma atitude ética diante do diagnóstico pré-natal, deles alguns dirigidos à família, e outros, a quem governa a saúde pública.»

Bellieni sugere à família: «O diagnóstico pré-natal deve ter uma intenção positiva pela saúde do filho e da mãe. O diagnóstico genético pré-natal não tem por enquanto uma utilidade curativa para a criança».

Em segundo lugar, «um diagnóstico pré-natal pode servir, em casos especialmente tensos, para serenar o casal em caso de forte ansiedade sobre a saúde genética da criança, mas sua realização não deve ser rotineira para não criar a mentalidade (no casal e na população) de que a primeira postura a se ter para com o filho é ‘comprovar a normalidade’».

«O diagnóstico genético pré-natal – acrescenta – não pode ser rotina (‘porque todo mundo faz’), mas em todo caso deve ser uma decisão precisa, porque cada intervenção médica tem na base o consentimento informado e a livre escolha do paciente. Neste caso, também, o paciente sobre o qual se faz a pesquisa ainda não nasceu e a decisão de fazer-lhe um diagnóstico se toma por delegação do progenitor, que tem a responsabilidade para isso.»

«Ao empreender o diagnóstico genético pré-natal, deve-se ter sempre a consciência de que estamos fazendo o diagnóstico de uma criança para todos os efeitos, ainda que não tenha nascido ainda», explica.

«O diagnóstico genético pré-natal direto (amniocentese, vilocentese) comporta riscos para a saúde da criança (risco de aborto não querido em cerca de uma de cada cem ou duzentas amniocenteses)», conclui em suas indicações à família.

Quanto a critérios para quem oferece o diagnóstico, Bellieni indica, em primeiro lugar, que «o diagnóstico genético pré-natal deve estar precedido por uma entrevista na qual se explique fins e riscos; deve-se oferecer-se um resumo escrito dos mesmos e pedir que o assinem. O resumo deve conter também a porcentagem de risco de aborto não-querido registrado no centro de saúde que realiza a intervenção de diagnóstico e a própria duração da entrevista».

«Em caso de diagnóstico de patologia – conclui –, a mulher ou o casal devem ser dirigidos ao especialista da patologia detectada, com quem se aprofundará na possibilidade terapêutica e na real essência do problema. Pode ser útil envolver também associações oficialmente reconhecidas de familiares ou de portadores da patologia em questão.»


***

Bella ganha prêmio em mostra de cinema sobre a Família

«Foi um verdadeiro clamor popular», afirma o diretor de CinemaNet

Por Claudia Soberón

ROMA, terça-feira, 9 de dezembro de 2008

ZENIT.org

O filme «Bella» foi o ganhador da «Ola de Oro» da XIII edição dos Prêmios Cinematográficos «Família» por unanimidade do júri.

O diretor de CinemaNet e da Mostra Internacional de Cinema sobre a Família, Daniel Arasa, manifestou em 2 de dezembro que «o júri se encantou desde o primeiro momento com este filme, mas também foram muitíssimas as pessoas que haviam solicitado que se concedesse o prêmio, dado que para estes prêmios se admitem propostas de todos que queiram fazê-las. Foi um verdadeiro clamor popular, como não se havia dado em nenhuma das doze edições anteriores.

«Bella» é um filme independente dirigido por Alejandro Monteverde, cujo principal protagonista e produtor é o ator mexicano Eduardo Verástegui, junto à atriz Tammy Blanchard, e se baseia em histórias reais de imigrantes latinos nos Estados Unidos.

O júri reconheceu o frescor, a vitalidade e os valores da vida que se dão em «Bella». Verástegui destacou, durante a promoção do filme, que desejavam dissipar alguns estereótipos sobre as batidas que se generalizaram nos Estados Unidos. Por sua vez, o filme mostra o valor da família e expõe uma alternativa ao aborto.

«Bella» mudou a vida de muita gente, afirma Verástegui, começando com a sua, segundo reconheceu em uma entrevista concedida à Zenit: «Um filme que mudou minha vida; eu nunca havia trabalhado em um projeto tão significativo».

O filme recupera a imagem dos latinos nos Estados Unidos e no âmbito mundial, sublinha o ator mexicano, porque «é um filme que celebra a vida, celebra nossos valores, nossa cultura, nossa música, nossa cozinha e muitas outras coisas».

Narra «uma história de amor que vai além do romance acerca de um homem que tinha tudo na vida, ou o que ele pensava que era tudo: dinheiro, fama, êxito e muitas outras coisas; algo acontece em sua vida e ele perde absolutamente tudo, mas perdendo tudo encontra o que verdadeiramente vale a pena na vida, que é a família, o amor verdadeiro», observa este realizador.

«É uma história de amor, mas repito, amor verdadeiro. Quando alguém está disposto a sacrificar tudo por alguém que precisa de ajuda sem esperar nada em troca», explica.

«Bella», comenta Eduardo, é «o primeiro fruto deste compromisso» e sua esperança como produtor é que «quando as pessoas vejam nossos filmes, produzidos por Metanoiafilms, neste caso ‘Bella’, passem a querer amar mais e julgar menos, ser melhores seres humanos, ter uma luz veladora no coração, querer perdoar mais e queixar-se menos, ter um espírito de gratidão. Ser inspirados, cheios de amor, de fé e esperança».

A fita cinematográfica estreou em 7 de novembro passado, na Espanha, e dias depois em Hong Kong (China).

Foi rodada em apenas 23 dias nas ruas de Nova York, e realizada com um orçamento de aproximadamente 3 milhões de dólares. Chegou a arrecadar nos Estados Unidos mais de 8 milhões de dólares.

Metanoiafilms é uma produtora jovem que nasceu em Beverly Hills (Califórnia), em 2004, fundada por Eduardo Verástegui, Alejandro Monteverde e Leo Severino.

Para mais informação sobre o filme, pode-se visitar o site www.bellathemovie.com.



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