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Cartas-->CAMISINHA AGRAVA O PROBLEMA DA AIDS? -- 26/03/2009 - 09:08 (JOÃO DE FREITAS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Camisinha agrava aids, diz Bento XVI
Papa reafirma oposição do Vaticano ao uso do preservativo para combater vírus da aids
Fabiana Leite

Em sua primeira viagem à África, onde concentram-se 75% das mortes por Aids no mundo, o papa Bento XVI reafirmou a oposição da Igreja ao uso de preservativos na luta contra a doença. Ao falar com jornalistas no avião, a caminho de Iaundé, capital de Camarões, o papa disse que a aids “não pode ser derrotada pela distribuição de preservativos. Pelo contrário, eles só aumentam o problema”. Segundo analistas vaticanos, foi a primeira vez que um chefe da Igreja Católica pronunciou em público a palavra “preservativos”; normalmente, fala-se em “contraceptivos”.

A Igreja prega que a fidelidade dentro do casamento heterossexual, a castidade e a abstinência são a melhor maneira de combate à aids. O papa pediu por um “comportamento correto em relação ao corpo” e disse que “a única solução” consiste em dois passos.

O primeiro seria “a humanização da sexualidade”, uma renovação “espiritual que traz consigo uma nova maneira de se comportar”; o segundo seria “uma verdadeira amizade, especialmente por aqueles que sofrem, um desejo de fazer sacrifícios pessoais”.

Polêmica

As declarações do pontífice chocam-se com estudos científicos que comprovam a ineficácia da estratégia de promoção da abstinência como forma de prevenir a aids. Um deles, o representante no Brasil do órgão das Nações Unidas para o combate à doença (Unaids), Pedro Chequer, classificou o discurso do papa Bento XVI como “genocida”.

‘Pregação genocida’

“É lamentável que após toda a luta da sociedade para o controle da aids tenhamos uma pregação genocida. Há seguimentos que só reconhecem os erros após cinco séculos, só que lidamos com um bem maior que é a vida e não podemos esperar cinco séculos” , afirmou Chequer.

Segundo dados da Unaids, 67% das pessoas que vivem com o HIV no mundo estão na África Subsaariana, um total de 22 milhões de pessoas. As Nações Unidas defendem o uso do preservativo como principal forma de combater a contaminação pelo HIV nas relações sexuais.

Segundo um painel de especialistas reunido pela Sadc, comunidade que reúne os países africanos com maior concentração da doença, estratégias para promover a abstinência até podem adiar o início da vida sexual dos jovens, mas não há impacto significativo no risco desta população ser infectada pelo HIV ao longo da vida. “A abstinência não é prática nem nos conventos do Vaticano” , afirmou Chequer.”
<http://www.jt.com.br/editorias/2009/03/18/int-1.94.6.20090318.1.1.xml> Quarta-feira, 18 março de 2009.

Há religiosos procurando amenizar as desastrosas palavras do chefe da igreja, com explicações como esta:
“Os jornais afirmaram que Bento XVI teria dito que “a camisinha agrava a aids”. Errado. O que o papa disse e tem repetido é que a verdadeira luta contra a aids passa pela “humanização da sexualidade”. A mera distribuição de preservativos é, segundo a Igreja, uma estratégia equivocada.” <http://www.usinadeletras.com.br:80/exibelotexto.php?cod=52218&cat=Artigos&vinda=S>

Mas é isso mesmo? Analisem a frase: “a aids ‘não pode ser derrotada pela distribuição de preservativos. Pelo contrário, eles só aumentam o problema’”.

Eles [os preservativos], só agravam o problema”.

E agora querem dizer que ele, o papa, não disse o que disse.

Os jornais não procederam com “o amadorismo, o despreparo e a falta de transparência da comunicação eclesiástica” como disse o tal “doutor em comunicação”, mas simplesmente informaram a preocupação do mundo com o grave impacto que podem ter as palavras de um homem considerado por boa parte do mundo como um representante divino.

Para ver que os preservativos, longe de agravarem o problema, são a melhor arma no combate à AIDS, clique AQUI


Veja também A FILOSOFIA DE JOÃO DE FREITAS


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