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Cartas-->Por que não reagiram a tempo? -- 24/03/2009 - 13:28 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
POR QUE NÃO REAGIRAM A TEMPO?

Desde o fim dos governos militares, o revanchismo contra os fardados se intensificou e, gradativamente, foi aumentando pouco a pouco até chegar a momentos intolerantes.

E por que os militares se calaram por tanto tempo? Por que não reagiram às calúnias, excessos de acusações e mentiras deslavadas publicadas na mídia e transmitidas em rádios e tv? Inexplicável! Uns dizem que o silêncio foi para não aumentar ainda mais a polêmica, outros falam que foi por falta de coragem dos próprios chefes militares que preferiram manter-se calados nos diversos governos civis pós Revolução Democrática de 64. E o que isso causou? Causou indignação dos integrantes das Forças militares, decepcionados com a subserviência de seus Comandos aos governos revanchistas e diversas entidades que, constantemente, “cutucam” os militares. Fraqueza de comando! No Governo Sarney, o então Ministro do Exército proibiu a publicação de um livro elaborado por oficiais da Inteligência Militar sobre o período de terrorismo de grupos de esquerda no país. Alegou o então Comandante que não se poderia criar divergências no período de transição política e, assim, se manteve no cargo.

Os revanchistas, porém, não pararam por aí, perceberam a fraqueza dos chefes militares e aumentaram suas acusações, conseguiram indenizações milionárias para ex-terroristas e familiares numa verdadeira farra remuneratória paga por nós contribuintes por meio de medidas governamentais, um verdadeiro prêmio aos bandidos por seus “feitos heróicos”. E a luta dos revanchistas continua, não se conformam de terem sido derrotados em sua tentativa de tomada do poder para instituir um regime tipo cubano no Brasil em 64.

E o que fazer agora? Muito difícil responder. Os chefes militares perderam o status de ministros desde a criação do Ministério da Defesa, ficaram em segundo plano nas decisões governamentais e, aos poucos, vão descendo cada vez mais a ladeira da subserviência com a criação do Plano Nacional de Defesa, encabeçado pelo atual Ministro da Defesa e por um senhor de “fala enrolada”. Não entendem nada de militarismo, sequer foram recrutas das Forças Armadas, não distinguem um coturno de uma boina.

Essa é a atual situação das Forças Armadas brasileiras, desequipadas, desaparelhadas, com armamento obsoleto (o crime organizado possui armamento de última geração), sem verbas suficientes para seus treinamentos específicos e assim vai...

Destarte de toda essa situação calamitosa, as Forças Armadas ainda tem o respeito, a admiração e a credibilidade do povo, fato comprovado em pesquisas públicas e que causa a maior irritação nos revanchistas de plantão, muitos dos quais dentro do atual governo.

Mas, voltando a falar de reação, por que os chefes militares se calaram e continuam calados por tanto tempo? Por que não dão um basta nessas investidas dos revanchistas que os provocam o tempo todo? Hoje em dia, de tanto ficarem calados, os militares seguram a pecha de “torturadores” pois água mole em pedra dura tanto bate até que fura. É assim que agem os revanchistas, eles não desistem nunca em tentar desmoralizar as Forças Armadas pois elas são os únicos obstáculos para suas tentativas de “cubanizar” o país.

E os chefes militares continuam calados. De vez em quando uma voz ou outra se levanta no meio dos fardados, mas é pouco, muito pouco para o que eles já vem sofrendo há anos. Fui militar por mais de trinta anos, freqüentei as escolas de formação, de aperfeiçoamento e de especialização e de tudo que me foi ensinado na década de setenta nos bancos escolares militares nem tudo vem sendo aplicado pelos nossos chefes militares. Se me perguntarem hoje o que acho dos atuais chefes militares, com franqueza, só posso responder: decepção!

J.R. Freitas – Cap Rfm



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