Nos últimos anos, muito se discute sobre quem foi Jesus. Há até dúvida de que ele tenha existido. E, como é fato comprovado de que não é realidade tudo que está escrito na Bíblia, muito foi pesquisado a respeito e dizem alguns que já existe dados da existência de um Jesus que foi executado pela autoridade romana. Não chego a acreditar que o cristianismo tenha sido uma total invenção, apenas uma crença fundada em adaptações religiosas.



Como a história dos patriarcas bíblicos já se provou ser um conto, e tantas afirmações são divorciadas da realidade atualmente visível, não podemos aceitar como verdade o restante que está escrito na Bíblia, mas também não podemos pensar que tudo seja mentira. Muitas coisas condizem com as análises científicas.



Como nenhum povo vizinho fez qualquer referência a esse Jesus tão prodigioso, os historiadores chegaram, com razão, a duvidar da sua existência. Mas, alguns estudiosos da atualidade concluem que nada se falou dele, porque era muito comum surgirem pessoas com plano de libertar os hebreus do domínio romano e serem executadas como foi Jesus, e ele terá sido só mais um dos heróis que foram mártires sob o poder de Roma.



Segundo matéria da Revista Galileu, “historiadores, lingüistas, arqueólogos e teólogos juntaram evidências de que, em Belém ou em Nazaré, no ano 7 ou 6 ª C., nasceu Yeshua Bem Yossef (Jesus filho de José, em aramaico), que por volta do ano 30, sob as ordens do procurador romano Pôncio Pilatos, fora condenado à morte por crucifixão, pena aplicada somente aos que eram considerados contrários à ordem estabelecida por Roma” (ver mais). Embora a revista não tenha informado o que constitui essas evidências, se parece que Jesus realmente existiu, embora isso não signifique que seja verdade tudo que está escrito a respeito dele.



Jesus deve ter sido um corajoso judeu que, estimulado pelas predições dos profetas, que, desde os dias do domínio assírio, prediziam a vinda de um “ungido” para libertar seu povo, acreditou ser ele próprio o ungido predito e levou isso à última conseqüência.



Diferentemente dos outros que tiveram o mesmo plano e a mesma morte, os seguidores de Jesus não desistiram: passaram a pregar que Jesus teria sido ressuscitado dentre os mortos no terceiro dia após a crucifixão, fazendo adaptação de vários textos do velho testamento, e que um dia voltaria para derrotar os poderes do mundo e levar para seu reino divino todos os seus seguidores, que também seriam ressuscitados.



Assim, cremos que Jesus tenha sido um herói, um corajoso judeu que tentou libertar seu povo, mas não conseguiu suficiente apoio e foi também massacrado pelo poderoso império romano, império esse que posteriormente passou a acreditar que ele fosse mesmo o salvador.

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