Tem gente cara de pau
Que abusa da liberdade
Não é nada democrático
Não prima na qualidade
Um ditador da escrita
Que todo mundo irrita
Quer ser dono da verdade.
Falando em democracia
Quer impor sua receita
A opinião dos outros
Esse mané não aceita
Querendo só ter razão
Se torna um falastrão
De esquerda ou direita.
Dom Quixote da usina
Ataca moinho de vento
Em todas as direções
Agindo que nem jumento
Invade todo espaço
Do térreo até o terraço
Onde não tem cabimento.
Esse Dom kless é outro
Que no rastro vai indo
Onde o Quixote publica
Ele responde insistindo
Se iguala no egoísmo
Seguindo o catecismo
Na usina poluindo.
João dos santos endoidou
Ele é um bom humorista
Agora virou palhaço
Querendo ser anarquista
Atacando os escritores
Tomando pra si as dores
Precisa dum analista.
Essas pessoas publicam
Textos em qualquer lugar
Não respeitam o tema
Fazem tudo sem olhar
O leitor fica irritado
O escritor é rejeitado
E não tem nada a ganhar.
Quem quiser ser respeitado
Saiba usar a liberdade
Respeite os seus colegas
Escreva com seriedade
Publique no lugar certo
Nunca banque o esperto
Aja com sinceridade.
Manezinho de Icó.
Companheiros de esquerda, de direita, ou do centro, humoristas e outros. Vamos respeitar os espaços da usina de letras, fazendo um debate político sadio e honesto, sem agressões pessoais nem rancores. Afinal quem está em julgamentos são os candidatos, não os escritores! Vamos também evitar as agressões pessoais e gratuitas, afinal, há espaço para todos e para todos os estilos, se não querem dizer nada agradável sobre um texto, pelo menos não diga nada, simplesmente não leia.
