NOITE DE VOLÚPIAS!
Tempo profundo, hora lenta e calada,
Cheia de beijos sensuais e ardentes,
Noites de volúpias, tuas carnes quentes,
Há risos, ternura, virgem desmaiada...
Ouço passos, algum andante noturno,
Quieta beija-me, enlaça-me, aquece-me,
Faz pieguice finge brigar, depois esquece
Busca fustigar-me com olhar soturno.
Os meus lábios brancos como a neve...
Braços ficam suaves como num afago,
O corpo quente e suado fica muito leve.
Tu és a chama ativa e a neve misteriosa
E sou talvez nesta noite apenas um lago
Que brilha nesta linda noite voluptuosa...
*** POETA NATAN ***
***
|