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cronicas-->O nascimento -- 12/11/2016 - 15:52 (Padre Bidião) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O nascimento

Algo tão esquisito. Na barriga, avançamos no crescimento para depois começar do zero. O melhor mesmo é aquele lugar cheio de líquido onde eu recebo tudo prontinho, na medida certa: sim, porque a natureza é sábia. Me lembro que brincava muito e rodopiava na barriga dela. Momento de pura felicidade, pois esse mundo era só meu e nele eu reinava. Eu brincava tanto de roda que na hora do nascimento rodopiei tanto que estava atravessada no momento tão esperado. A bem da verdade eu não queria sair, pois sei muito trabalho. Minha trela foi tanta que, terminei engolindo minhas próprias fezes e terminei em sofrimento. Cesariana teria que ser feita. Eu briguei com a médica que queria me tirar e eu queria ficar. Minha mãe também não permitia eu sair. As contrações uterinas prendiam o meu braço esquerdo, mas ficamos frustradas: a obstetra me tirará do ventre aconchegante e protetor. Saí num grito revoltado e tive que ser rapidamente afastada dela por complicações na cirurgia. Fiquei em companhia das enfermeiras por quatro meses, ou seja, no berçário. Foi quando um dia, minha avó paterna vai me pegar e me leva pra casa dela. Pois com as enfermeiras, eu não teria o calor familiar.
Chagando lá, tive várias babás e à noite dormia sempre no meio dos meus avós, pois era muito chorona e só parava se alguém ficasse comigo. Eu era o xodó das minhas tias, ou melhor, uma boneca pra elas. Passou-se meses quando então minha mãe foi me buscar, resultando num enorme conflito familiar nunca devidamente encerrado a contento.
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