Ana, pretendia receber Carlos em sua casa naquela tarde. Estava tudo arrumado e combinado previamente.
Eles tinham suas vidas, entretanto, nutriam um sentimento inexplicável, um tesão inexplicável, ou seja lá o que for, que por mais que quisessem não se mantinham distante por muito tempo.
Passado algum tempo, resolveram se encontrar na casa dela. Ela lhe abriria as portas da casa e da sua alma.
Tudo estava arrumado. Ela estava linda, perfumada, apesar da simplicidade. Ele era esperado, como quem espera um pote de água quando se tem muita sede.
Seu corpo e sua alma estavam preparados. Seus pensamentos eram dele, desde que se levantava, até dormir e desde que dormia até acordar. Eram dele os pensamentos, os desejos as vontades mais profundas.
O encontro estava marcado para o final da tarde, e combinaram que ela deixaria a porta aberta, e já o esperaria no quarto, onde finalmente realizariam todos os seus desejos.
Já passava das cinco e Carlos já estava atrasado. Ana receava que não viesse, e resolveu deitar a cabeça no travesseiro, passou a perna em outro como era de hábito, e não tardou em adormecer. Seus pensamentos estavam desde cedo, povoado de pensamentos à respeito do encontro e logo começou a sonhar com tudo que poderiam fazer juntos.
Nesse instante, Carlos chegou e lentamente foi chegando à porta do quarto, quando pode ver que sua amada já dormia a sono solto. Não era um sono comum, desses pesados, desses de dormir pesadamente. O rosto de Ana era sorridente. Sua boca e seus olhos demonstravam alegria, demonstravam prazer. Ele ficou ali, parado, apesar da vontade de sacudi-la pra mostrar toda a saudade que acumulou até aquele momento.
Mas não conseguiu, ficou ali parado, estático, prestando muita atenção em cada movimento que Ana fazia durante o sono.
Suas posições eram modificadas de acordo com os sonhos que passavam em sua mente.
Carlos ficou impressionado, como aquilo estava acontecendo. Ela se alisava delicadamente, passava a mão em seu corpo, virava de bruços, tocava suas partes intimas de forma que Carlos já não se controlava.
Já estava rijo, e mesmo assim mantinha a distância, a fim de, não incomoda-la.
Ela virou de frente, entreabriu as pernas e se tocou lentamente, e com a outra mão, tocava delicadamente os seios, bem devagar, com muito carinho, e não tardou para que Carlos finalmente avançasse sobre ela, e lhe tomasse em seus braços.
Ana despertou do melhor dos sonhos, para uma realidade melhor ainda.
Eles se beijaram profundamente. Carlos tomou-a nos braços, correu todo o seu corpo com a língua, sentiu cada centímetro do seu corpo, ofereceu-lhe o membro, que já era tão aguardado.
Os dois fizeram o melhor amor de todos os tempos, naquele final de tarde.
Valentina Fraga |