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Cartas-->Carta enviada aos ministros do STF -- 28/11/2008 - 12:16 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Excelentíssimos Srs. Ministros do STF,

Venho por meio desta mensagem manifestar minha preocupação com os destinos do Brasil, face à enorme quantidade de criações de guetos ("bantustões") raciais e sociais no Brasil, que são as reservas indígenas, as terras reivindicadas por quilombolas e os assentamentos do MST.

Se toda a comunidade internacional era contra o sistema do Apartheid de triste memória, em que a África do Sul confinava populações de negros em "reservas" conhecidas como bantustões, de onde só podiam sair com permissão do governo racista, por que no Brasil se permite que se estabeleça esse Apartheid de índios, negros e sem-terra?

Concito todos os senhores ministros da Alta Corte a pensar nos destinos do Brasil Grande, decantado pelo Conde Affonso Celso, "Por que me ufano de meu país", e frear essa criação alucinada de bantustões brasileiros, que poderá balcanizar todo o território nacional em inúmeras nações. Seria a transformação do Brasil num imenso Brasilistão, uma mistura de Brasil com Afeganistão, onde irão prosperar os novos mandatários, especialmente os indígenas, tranformados em senhores de novos servos - uma volta à Idade da Pedra e dos sacrifícios humanos dos tempos pré-colombianos.

Caso os senhores compactuem com a ideologia predominante, de viés esquerdista, de transformar o Brasil em inúmeros kolkhoses (antigas fazendas coletivas soviéticas), serão todos co-responsáveis por esse crime de lesa-pátria. O destino que terá Raposa Serra do Sol, cujo processo está nas mãos dos senhores ministros do STF, será o indicativo de que país queremos ter: o Brasilistão sonhado pelos esquerdistas, ou o Brasil "solidário, homogêneo e compactado", decantado por Affonso Celso:

"No Brasil, não há antagonismos entre as partes que o compõem. Cimenta-as, ao contrário, forte solidariedade. O Brasil é perfeitamente homogêneo, material e moralmente, pelo lado social e pelo lado étnico, pois nele se cruzam e se fundem todas as raças. Lucraremos, sem exceção, em permanecer um vasto conjunto intimamente ligado e compactado. Exigem-no, imopõem-no poderosos interesses. Ainda quando, por desgraça geral antipatriótica e cega política determinasse a cisão, ela seria forçosamente passageira.
Erguer-se-ia incontinente um valente partido com a bandeira da junção e, em breve prazo, triunfaria, como triunfou em outras regiões de vínculos menos sólidos. A unificação se realizaria em nome de um passado quatro vezes secular". (Affonso Celso de Assis Figueiredo, o Conde Affonso Celso, in "Por que me ufano do meu país", Editora Expressão e Cultura, Rio de Janeiro, 1998, pg. 225 e 226.)

Brasilistão: o Brasil não merece este destino!

Atenciosamente,

Félix Maier
Militar aposentado do Exército e escritor

P.S.: A propósito do tema abordado, solicito que leiam, de minha autoria, "Cué-Cué Marabitanas: o arco indigenista se fecha sobre a Amazônia" disponível em http://www.webartigos.com/articles/9328/1/cue-cue-marabitanas-o-arco-indigenista-se-fecha-sobre-a-amazonia/pagina1.html.


Obs.: Esta é a carta original. A que foi enviada ao STF no dia 28/11 tem alguns parágrafos a menos, porque não foi possível remetê-la na íntegra, ao ter ultrapassado o número máximo de caracteres - conforme formulário disponível em http://www.stf.jus.br/portal/centralCidadao/enviarRelato.asp (F. Maier).


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