Este assunto dá pano pra manga, embora as tais sejam pequenas e desde dois mil e seis dá ibope, mesmo eu tendo começado a escrever cronicas três anos depois o tema me assombra e agora chegou à vez, por sugestão da Iriana, amiga nossa, que sofre muito com as etiquetas e no caso dela, etiquetas de roupas. Semana passada recebi dela um zap assim - "Tenho sugestão para uma crónica: etiquetas nas roupas, que coisa chata viu! Quase destruí uma blusa hoje para tirar uma delas.". Ainda me perguntou - "Será que só eu me chateio com isso?". Respondi que não sabia, mas iria escrever.
E antes de eu escrever, ela foi me mandando zaps, que por si estão virando esta crónica, vejam: "Elas são colocadas nos piores lugares das roupas; atrás, no pescoço, nas laterais das peças, na frente e são super costuradas, num vai e vem de linha que não há meio de tirá-las, sem machucar a peça. Já perdi a conta de quantas blusas, já furei para tentar arrancá-las." E continua: "Poderiam ser de tecido macio, costuradas com linhas macias, mas não! São tecidos duros e com linhas que cutucam.".
Continue, eu disse! E assim segue: "As que ficam na lateral, então... É mais fácil descosturar a blusa do que tirar as etiquetas de tão firmes que estão lá." E antes de eu retrucar, recebi: "Estou com uma camisa e uma blusa para arrumar, pois para retirar as ETIQUETAS só descosturando as laterais, pode?". Nem respondi, imagine se eu respondo que pode, vou apanhar na certa, pois a Iriana anda com as etiquetas porr aquiii... Por isso é que tem mais: "Hoje mesmo estou vestindo uma blusinha, dessas de malha fininha, que tem não só uma, mas duas etiquetas de aproximadamente dez centímetros na lateral! Pra quê?!?"
Complacente ela diz: "É muito legal carregar a identificação do produto, a forma de cuidar, mas podiam bem melhorar a qualidade das ditas.". Aí ela me lembra do porquê de eu estar com o assunto há dez anos -"Uma vez estávamos num barzinho, na praia, e uma delas me atormentava tanto que fizemos um mutirão pra arrancar a coisa da roupa: um iluminava, outra segurava e uma terceira cortava com a faca, porque nenhum de nós levávamos uma tesoura kkkkk...". Este barzinho era no limite entre Santos e São Vicente, era um bar gay e fico imaginando os frequentadores querendo saber o que aquele monte de héteros estava fazendo no bar deles, parecendo um monte de abelhas em torno do mel, ou no caso, em torno de uma etiqueta. Não consumimos nenhuma água e fomos embora sem ao menos um tchau.
Mais complacente, ela continua: "É verdade que uma vez me dei mal por tirar toda a origem da roupa; é que estava vestindo uma peça de marca, assim mais chique e não consegui provar porque já tinha acabado com a etiqueta, kkkkkk, foi engraçado.". Somente retornei com um simples ah ah... Vai que eu contrario e perco a crónica. Vamos que vamos aguardar mais e recebo -"Resumindo, será que alguém pode me ajudar nessa luta, de melhorar a qualidade dos tecidos das etiquetas. Fico pensando nisso. Pronto falei e fecha com kkkkkkk...".
Encerrei a nossa zap conversa e prometi escrever, aliás, até agora somente transcrevi, pois o tema veio quase pronto e eu posso dizer que também odeio as etiquetas, principalmente aquelas que roçam o pescoço, ó treco mais chato. Meu pai diria que coisa mais arcaide vou te contar e minha mãe as chamaria essas enfistuladas, fias duma égua. O Mike soltaria um mamacu e deixaria para lá, porém só depois que elas fossem retiradas.
Também posso dizer que ganhei uma camisa nova da Rede 5à Sec, graças à etiqueta, pois eles lavaram de forma equivocada e estragaram a camisa. Ganhei a nova, porque eles entenderam que não seguiram as instruções da etiqueta da camisa estragada. Outro dia comprei umas camisas de linho e não pensei nenhum pouquinho para descartar todas as etiquetas, mais de três por camisa e pesadas, pesadíssimas e tem mais, mas nesta segunda de vinte e seis de nove de dezesseis, vendo o Datena para desanuviar encerro dizendo que tem muito mais etiquetas por aí e de todos os tipos e se for falar inglês, fale tag.
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