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Poesias-->Os Homens do Álvorada -- 07/12/2001 - 18:21 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


De longe iluminada reconheço essa terra.;

Essa ordem e esses senhores.

Por sinal, são hilários.;

São fantoches amestrados.;

São eleitos pelos culpados, pelos ignorados.;

Pelos carteis...Pelos negados.

De um para o outro e de outro para um, de qualquer lado, atiram pedras, vivem da miséria de tantos condenados, condenados sem saber.

Em cena, são altivos...São atores,

Coveiros.;

Marreteiros...Ambulantes.

Na maioria das vezes, são lobos no cio do ouro, na pele de cordeiros.

À luz do juízo casto fazem as suas preces, as suas juras... E é verossímil só a sua pose pátria,

A roupa prata, os costumes finos e as suas mulheres deusas rendadas de um Paraíso capital.

A vida é uma obra e os filhos destes são solos estrangeiros.

A cruz é apenas uma estrada,mas diante do espelho, me perdoem, é só uma escuridão versada. Até nem precisão de perdão, pois coroam a si próprios e tem apoio das igrejas, das varejas.

Imunes ou imortais diante da igualdade que a lei almeja, é uma nesga.

Só andam de preto, no puro linho, não passam fome e só commprimentam quem tem marca.

Essa ordem e esses senhores!

Também morrem em algores. Podem até esquecer o relogio e terem penhores de vida, mas morrem da mesma morte que morre Joãos e Marias. Não dá pra voltar, não dá pra voltar.

A terra já começa a julgar.

Mas não esperemos pela morte,essa ordem pode mudar. Quando um dia os nossos pés em igualdades de pensamentos votar a consciência de toda essa dor em voga, que sentencia o futuro, que o presente já cansou de alertar.
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