Esse poço do mato chamado Macapá, onde as raízes de um povo altaneiro viceja.;
Esse Canal Jandiá chamado Macapá, onde as ruas são as águas do Amazônas.;
Esse equador chamado Macapá, onde o sol é estrada.;
Esse Marabaixo.;
Esse Araxá.;
Essa Fazendinha.;
Esse Km9.;
Esse bar Caboclo...
Esse jundiá...
Haja Serra santa.;
Essa Vila da Pedreira.;
Esse Curiau,Porto Grande, Pororoca...
Esse solo feito mãe
pra essa geração é a maior cabeça.; legado dessa natureza.
Temos que botar pra cuidar.;
Temos que querer o chão,
pois juntando as mãos, com certeza aparecerá o pão.; com certeza essa miséria e esse marasmo econômico podado por esse rei velhaco,há de evoluir como a canção.
Não há sonho que o sangue não verse.;
Não há prece que as dores não cale.; bem como não há lágrimas que não derramem sem mereçer perdão.
Se pecamos outrora, está se aproximando a redenção.
Vamos á luta de noite, pois que no dia, o sol e a chuva, cumprem a sua missão.
Haja Serra pra lembrar, Curiau pra cuidar e as nossas vidas salvar ante os paliativos Decretos, Leis e Projetos, que em seu bojo só trás o que é de vontade da corte.
Enquanto houver luz há de formar nessa terra, tão bela Macapá... Suas ainda tranquilas ruas, seus lírios ainda viçosos, entre o céu tão majestoso de estrelas e tão farto rio caboclo,a que se comparar, a minha saudosa terra Belém do Pará.
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