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Artigos-->Predador -- 12/10/2003 - 10:50 (MARIA PETRONILHO) |
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O madeireiro
Ergue ao alto
O seu ferrão
Nas mandíbulas
Terríficas
De escorpião
Estraçalha
Os trocos vivos
Que há milhares
De anos são
Sustento
Do ar e do chão
Da vida
Que nos resguardou
Derruba e logo devora
os ramos despedaçados
No rumo da devastação
O solo secou e morreu
E até o céu se cansou
De tanto chorar em vão
As tão doloridas
Farpas chispam
Mas Não alcançam
Os seus olhos esgazeados
De Egoísmo
E Corrupção.
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