Usina de Letras
Usina de Letras
54 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62236 )

Cartas ( 21334)

Contos (13264)

Cordel (10450)

Cronicas (22537)

Discursos (3239)

Ensaios - (10367)

Erótico (13570)

Frases (50634)

Humor (20031)

Infantil (5434)

Infanto Juvenil (4769)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140808)

Redação (3307)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6191)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->1959 - De ouvir -- 23/06/2016 - 16:25 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
De ouvir tenho a dizer que "O pai não fala, ele dá uma palestra"; a Lígia me recriminando quando eu deveria somente responder sim ou não, ou um han-han, porém lá vou eu explicar o que não deveria, ou o que ninguém quer ouvir naquele momento. Mais autocontrole ando me prometendo e até estou ficando sem palestrar, se não daqui a pouco vou dar bom dia a cavalo, pois é o que dizem quando alguém fala demais. Pensem se ele responde e eu desande a conversar...
De ouvir Dona Cida "Oi Jairinho, você não morre mais, estava aqui pensando em você"; geralmente eu na estrada voltando para casa e ligando para a casa da mãe. É uma boa frase de se ouvir, analisando todo o significado dela, transmissão de pensamentos, igualdade de saudades, conforto ao ouvir as respectivas vozes, enfim, colocar a conversa em ordem, mesmo a distància e correndo o risco de ser multado pelo uso do celular, garanto que multa alguma me fará deixar de ligar e ouvir o você não morre mais...
A Ção dizendo e eu ouvindo - "Você está sentindo frio na careca?". Com a minha resposta sim ela sacou o seu gorro e tascou um sim também. É que ela está em tratamento de saúde e perdeu os cabelos. Somos diferentes, mas nos igualamos na carequice e no frio de terça passada, lá em Saltinho, saboreando um arroz carreteiro. Ção de Conceição.
Porque que eu não posso saber, se eu quero saber. Eu quero sabeerrr... De ouvir meu companheiro de trabalho e gestão querendo, porque querendo descobrir o sexo dos anjos, ou a cor do cavalo branco do Napoleão. Eu respondendo: "Tem que confiar..." e ouvindo: Eu confiooo, mas eu quero sabeerrr... Risos contidos me restaram, acompanhados de uma irritação contida, resolvida durante o almoço pela qualidade da lasanha do Casaretto.
Sobre barba e ouvir porque não corta, tá feio, não fica bem, envelhece, até o André me dizer que fiquei parecido com o Sean Connery. Gostei e não acreditei, já que sou bem mais bonito que ele. Sei que só eu acho isso, não tenho ouvido ninguém dizer da minha boniteza, nem o meu espelho. Parei de perguntar também. Quanto à barba, o Eduardo barbeiro ouviu um pode cortar e perdi o emprego de Papai Noel.
De ouvir pernilongos com esse frio, nenhum. De ouvir os números certos da Mega-Sena, nada e não tenho feito nenhum duque sequer. Ontem o prêmio de vinte e sete milhões saiu para o Rio de Janeiro e eu fiquei só ouvindo o som de eu rasgar os volantes; amanhã tem mais Quina de São João. Estou pronto para ouvir os números certos e, por favor, alguém me ligue.
De ouvir agora, a música Mineiro de Monte Belo, de cinquenta e nove por Lourival dos Santos e Serrinha e gravada por Tião Carreiro e Pardinho, porém orquestrada numa compilação de sertanejas antigas, fácil de ouvir e só procurar no YouTube e já mudou para Majestade O Sabiá. De ouvir problemas já ouvi demais por hoje, começou pelas oito e deu uma parada há pouco, quando deixando de lado os e-mails e celular resolvi ouvir minha inspiração e escrever esta, ouvindo umas músicas, já com Menino da Porteira.
De ouvir o meu médico me dando alta do meu repouso relativo não vejo a hora, só que no próximo dia trinta. Espero ouvir que está tudo bem e que eu posso voar, oops acho que não vai dar, já que não sou passarinho, pelo menos caminhar por caminhos não inóspitos e parar de ouvir da minha gordice e que devo fazer regime. Além de ver a minha pança, também a estou ouvindo dizer que as camisas não cabem mais.
De ouvir bronca das médicas que me tratam, ah isso eu ouvi tudo e mais um pouco, até que eu não estou fazendo a minha parte que é fechar a boca e parar com a minha boa vida de sedentário. Nesta quinta, vinte e três de seis de dezesseis, ouvindo Moreninha Linda acabei de ouvir uma notícia boa, que é a liberação de um faturamento importante lá na fábrica e de ouvir em ouvir fico por aqui. Ouçam um abraço meu!
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui