Gente, que frriiooo. Cheio de moletons e trabalhando pelo telefone, e-mails e computador, aqui no meu escritório-cantinho mais gelado da minha casa. No verão é bom, mas neste outono não tá dando não. Acabei de falar com a Jucilene, para acertar detalhes do trabalho de amanhã, visto que teremos compensação. Agora, com frio e tudo, hora da minha crónica e entro com a palavra alienígena, por outro dia ter pensado nela e achar que nunca a tinha colocado num escrito meu.
Alienígena, pelo dicionário é o que ou quem é natural de outro país, sinónimo de estrangeiro ou forasteiro. Eu prefiro a outra definição - Que ou o que pertence a outros mundos. Na minha cabeça, alienígena está ligado ao que de pior vem dos outros mundos, outros planetas, aquilo que vem para nos danar, acabar com a nossa raça, nos comer e fazer de nós churrasquinho, ou estrogonofe. Culpa de Hollywood e seus filmes pavorosos.
Em mil novecentos e trinta e cinco, Orson Welles, sabendo disso, aos vinte anos causou comoção nos Estados Unidos, com uma obra de rádio chamada Guerra dos Mundos, quando os ouvintes de fato pensaram que estava mesmo havendo uma invasão alienígena. Foi um caos em Nova Iorque. Depois, baseada nessa mesma história, o cinema lançou várias versões de Guerra dos Mundos, porém com final feliz, pois os invasores, depois de nos matarem aos montes, morriam pelos nossos mais minúsculos habitantes, as bactérias e vírus, com os quais convivemos de antanho. Eles sucumbiram para nossa sorte.
No entanto, perto dos filmes da série Aliens, esses filmes aí ficam fichinhas, pois aquela figura repugnante da criatura altamente agressiva que persegue e mata a tripulação da nave não é de se sonhar. Em Alien O Oitavo Passageiro só sobra para contar a história a Tenente Ripley, papel de Sigourney Weaver. Se formos invadidos por essa categoria de alienígenas, não sobraremos nada; eles não têm dó de nada e como babam. É capaz de morrermos de nojo daquela gosma toda. Não se preocupem, eles não devem existir, ou será...
Mais bonitinho é o extraterrestre do E.T., que fica perdido aqui na Terra e faz amizade com um garoto chamado Elliot, que o protege e o ajuda a voltar ao seu planeta. Dá até para se emocionar quando a nave deles retorna para busca-lo e aparece a figura da sua mãe "etista", toda saudosa, o etezinho fica se despedindo com aquele dedinho luminoso e estroboscópica a nave se lança no espaço sideral.
Aqui mais perto tem o ET de Varginha, caso nunca esclarecido, mas três meninas teriam visto um deles em janeiro de noventa e seis. Pelo relato delas, era um ser estranho, baixinho de olhos vermelhos, que não parecia deste mundo. E claro que só podia ser um terráqueo qualquer; quem já não viu por aí um ser estranho, só na minha rua tem mais de uma dúzia e lá em Brasília então... Só que Varginha ficou conhecida pelo ET e tem uma caixa d´água em formato de disco-voador, quem sabe não chegue mais desses estranhos...
Não ocorre só por aqui, nos Estados Unidos tem muito americano que acha ter uma comunidade de alienígenas, ou marcianos, vivendo em Roswell, desde quarenta e sete, quando um jornal local noticiou a queda de um disco-voador, desmentindo no dia seguinte com a queda de um balão meteorológico. Só que a história ficou e hoje existem factoides diversos a comprovarem a existência desses seres, no estado do Novo México.
Ovnis, ufos, disco-voadores, alienígenas, ETs, marcianos, invasores, naves, predadores, aliens devem estar por aí aos montes, sabei-me lá diria Dona Cida; é só contemplar a imensidão da nossa noite estelar e chegar à conclusão que não somos únicos nesse universo tão grande, contudo como seriam eles, quando chegassem e nesta sexta, dez de seis de dezesseis, não sei dizer. Na série de filmes Homens de Preto, a gama de aliens é grande e de todos os naipes, só que eles estão encaixados na nossa sociedade, vivendo em paz com seus próprios problemas e como nossos vizinhos. Será?
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