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Cartas-->Carta-resposta: Matéria do Jornal da Câmara -- 08/09/2008 - 21:49 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Matéria do Jornal da Cãmara‏

De: Rosalva Nunes da Rosa (rosalva.rosa@camara.gov.br)
Enviada: segunda-feira, 8 de setembro de 2008 14:57:45
Para: ttacitus@hotmail.com

Caro senhor Félix Maier:

Em resposta ao seu e-mail de 2 de setembro, gostaríamos dfe esclarecer que o Jornal da Câmara é um veículo de comunicação institucional da Câmara dos Deputados e, dentro do propósito no qual foi criado, cabe ao jornal levar ao leitor notícias diárias sobre as atividades parlamentares de forma isenta e imparcial, pois a Câmara é uma Casa plural na qual estão representadas todas as tendências políticas, todos os estados e vários segmentos da sociedade. Nesse sentido, a matéria sobre os 40 anos do discurso do ex-deputado Márcio Moreira Alves, exatamente em 2 de setembro de 1968 no plenário da Câmara, pretendeu apenas resgatar um fato histórico ocorrido no Parlamento, contextualizado na situação política do ano de 1968.

Não foi nossa intenção fazer um juízo de valor e muito menos uma análise política da época ou dos fatores que levaram à edição do AI-5 em dezembro de 1968. A matéria, obedecendo as regras do jornalismo, mostra os dois lados da questão. O ex-ministro Jarbas Passarinho, que assinou o AI-5 e foi personagem importante do episódio, foi ouvido por nós e expõs suas razões para o fato, assim como os historiadores entrevistados tiveram espaço para externar suas opiniões. Era essa nossa intenção: ouvir pessoas que participaram diretamente do episódio e estudiosos do assunto e publicar suas versões, que são diferentes. Em nenhum momento afirmamos que a promulgação do AI-5 foi uma reação exclusiva à fala de Márcio Moreira Alves: deixamos essa análise aos entrevistados, que exerceram a plena liberdade de imprensa que lhes garante a Constituição.

O Jornal da Câmara não é ideológico, como a instituição Câmara dos Deputados também não o é. Não foi nossa intenção, reafirmo, e nem caberia a nós, como veículo institucional, fazer uma análise histórica de 1968, nem teríamos espaço suficiente para isso. Deixamos a história para os historiadores - que já abordaram o assunto em diversos livros, assim como também o fizeram os políticos e outros personagens da época - e nos restringimos a reportar fatos, no caso o discurso de Márcio Moreira Alves e análises sobre suas conseqüências. Mas ficamos satisfeitos em saber que a reportagem despertou o interesse do leitor e estamos sempre abertos ao debate, principalmente sobre assuntos desconhecidos por grande parte da população.


Atenciosamente,

Rosalva Nunes

Editora-chefe


Obs.: O texto enviado à Câmara pode ser conferido em http://www.midiasemmascara.org/artigo.php?sid=6856&language=pt (F. Maier).


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