É claro que lá se fode
É coisa muito normal
Como você dá o rabo
Faz chupeta coisa e tal
Você é grande baitola
Dá o cú e chupa rola
Filho da puta anormal.
Coadinho nasceu
Parecendo um calango
Sua mãe o desprezou
Preferia um curiango
Sapo era mais bonito
Sua mãe deu um grito
Ele quase vira rango.
Procê falar de Icó
Precisa lavar a latrina
Um frouxo igual a você
Que todo mundo abomina
Nem serve para capacho
Porque viado né macho
E muito menos menina.
Tua mãe nunca foi santa
E muitos outros pariu
Sendo um de cada pai
Coisa que nunca se viu
Umbigo de macambira
Te contaram mentira
E você bobo se iludiu.
Cê quase mata tua mãe
Mas apenas de desgosto
Ao ver tua cara de sapo
Ela inté virou o rosto
Cê tinha a cara de cão
Preto feito um tição
De gente era o oposto.
Tenho mãe e tenho pai
Tudo feito direitinho
Eu nasci feito um anjo
Corado e bonitinho
Eu logo fui batizado
Manoel eu fui chamado
Por apelido manezinho.
Me lembro da tua mãe
Quando eu falo de puta
Do curral que ela vivia
E da sua ingrata luta
Ela chorava, adoidado
Por ter um filho viado
Tão descarado e fajuta.
No carnaval tudo bem
A gente se fantasia
O pior e o coadinho
Que se veste todo dia
Saindo pra dá o rabo
Enchendo o cú de nabo
Sentindo muita alegria
A única coisa que cresce
Eu nunca vou te mostrar
Pois se você a olhasse
Ficava doido pra pegar
Eu só gosto de mulher
Eu tenho o que ela quer
Nem preciso te provar.
O Rei dos filhos da puta
É você volta afirmar
Nenhum outro teu irmão
Teu lugar vai ocupar
Todos foram derrotados
Também é rei dos viados
Um puto que vive a levar.