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Erotico-->TUDO SOBRE A VACA DA MINHA MÃE E O TOURO DO MEU PAI -- 10/05/2002 - 22:04 (Sardemberg Guabyroba) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lembro-me do meu pai saindo para o trabalho e a ralé na rua zoando ele, chamando-o de chifrudo. No começo, ele ignorava e levava na esportiva, mas quando até o garotinho de três anos de idade começou a chamá-lo de "cono", quando ele passava em frente à casa do vizinho, ele não aguentou."Eu devo ser um corno de primeira grandeza. O pior tipo de corno, aquele que se faz de desentendido, apesar da porcaria das protuberâncias cartilaginosas que eclodem da minha testa". Tenho de admitir que meu pai tinha um ótimo conhecimento de português, um palavreado que poucos teriam cabedal para repetir. Mas, infelizmente, era um corno. Quando o cachorro São Bernardo de uma outra casa vizinha começou a latir "Corno! Corno! Corno!", ao invés de "Auf! Auf! Auf!", foi a gota d água. "Amanhã, vou fingir que estou indo para o trabalho e colacar-me-ei pelas circunvizinhanças para ver se dou o flagrante", pensou alto o meu culto papai.

Tal qual planejado, no dia seguinte, meu papai chifrudo beijou a vaquinha da minha mamãe, abriu a porta e caminhou como se fosse para o trabalho. Assim, que a mamãe fechou a porta, ele, malandramente, subiu no pé de manga que havia no quintal da minha casa para tentar testemunhar eventuais cornificinas. Passaram-se 10 minutos e nada. 20, 30, 40 e nada de aparecer o suposto amante. Quando estava completando quase uma hora e meu papai já estava para descer a árvore, crendo que tudo era uma boataria dos nossos vizinhos safados, um negão alto e forte entrou no quintal lá de casa e ficou embaixo da mangueira, como se estivesse esperando um sinal ou coisa parecida. Enquanto esperava, danou a chupar manga. Passavam 2 minutos e ele pegava e chupava uma manga. Acabava, esperava mais dois minutos e mandava brasa em outra. Depois de meia hora, já havia chupado umas 15 mangas, quando a porta da minha casa se abriu e mamãe falou para o negão que ele podia entrar. Apesar de eu estar do outro lado do quintal, escondido nuns arbustos, pude perceber tranqüilamente o crescimento abrupto dos cornos do meu papai, tanto pela constatação do fato quase que consumado, quanto pela porrada que ele deu num galho de mangueira, quase caindo de uma altura de 10 metros no chão e abreviando o seu sofrimento.

Finalmente, meu papaizinho conseguiu descer da mangueira. Assim que pisou no chão, saiu correndo para dentro de casa. Os vizinhos já estavam todos olhando da janela e caçoando dele. Quando ele abriu a porta da cozinha, lá estava o forte do negão mamando nos seios fartos da minha mamãe. Papai, quando viu aquilo, gritou:

- VOCÊ VAI MORRER!!

O negão, serenamente, tirou os seus lábios carnudos que se refestelavam nos peitaços de mamãe, olhou para papai e falou:

- O que foi que o senhor disse?

- EU DISSE QUE VOCÊ VAI MORRER!!

O negão, placidamente, tirou um tresoitão da cintura e argumentou:

- Você pode explicar melhor o que você falou?

E papai:

- Você nào entende? Você acabou de chupar quase quinze mangas no quintal aqui de casa e agora tá tomando leite!! Assim você vai morrer!!

A vizinhança que estava na porta da casa ouvindo tudo, caiu na gargalhada e papai, a partir naquele dia, foi condecorado com a "gran peruca de touro dos cornos sabidos", preparada por um dos nossos amigos da vizinhança. Assumida a sua cornicidade, papai passou a deixar uns lotezinhos com mangas madurinhas para o amante de mamãe, como sinal de reconhecimento por estar comendo o seu chuchuzinho, enquanto ele ralava para poder colocar comida dentro de casa. Nesse ponto, mamãe até que era legal, porque falava que não era necessário mais comida do que já tinha em casa (falava e ria, nào sei por quê).

E, assim, chegou ao fim mais uma história de amor e os três foram felizes para sempre. Eu sartei de banda quando fiz 18 anos e nunca mais voltei para ver qual dos três foi mais feliz, mas tenho a ligeira desconfiança de que foi o negão. Sei lá! Nesse mundo de hoje, a felicidade pode surgir de onde menos você espera.

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