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Cartas-->Células-tronco: Paola comenta voto do ministro Eros Grau -- 29/05/2008 - 18:02 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Endosso todas as palavras do (supreendente!) voto do Ministro Eros Grau, evidentemente não divulgados pela imprensa. Os pontos de vista pseudo-científicos têm sido defendido com mais fanatismo do que os religiosos. É o enterro definitivo da verdadeira ciência - que não tem verdades absolutas a serem fanaticamente defendidas com fé - que estes pseudo-cientistas estão engendrando. Fanatismo de uns e ganância de outros na grana altíssima que os laboratórios multinacionais estão prontos para despejar em seus bolsos. Fanatismo e ganância travestidos de boa vontade e desejo de curar e, com isto, iludem doentes de que suas enfermidades serão prontamente curadas por passe de mágica do STF.
Não cabe à ciência mais do que dizer o que todos sabem: as células embrionárias são células vivas e com DNA humano, não podendo se desenvolver em nenhuma outra coisa que não seja um ser humano.
Espero que os 3 votos faltantes sejam contrários.

Heitor De Paola
Médico


----- Original Message -----
From:
Sent: Thursday, May 29, 2008 12:59 AM
Subject: Células troco:STF hoje


Trecho do Voto do Ministro Eros Grau

"Forças sociais manifestaram-se intensamente --- de modo mesmo impertinente, algumas delas --- em relação à matéria objeto da presente ação direta de inconstitucionalidade. Estou convencido de que, ao contrário do que se afirmou mais de uma vez, o debate instalado ao redor do que dispõe a Lei n. 11.105 não opõe ciência e religião, porém religião e religião. Alguns dos que assumem o lugar de quem fala e diz pela Ciência são portadores de mais certezas do que os líderes religiosos mais conspícuos. Portam-se, alguns deles, com arrogânciaque nega a própria Ciência, como que supondo que todos, inclusive os que cá estão, fossemos parvos. Como todas as academias de ciência são favoráveis às pesquisas de que ora se cuida, já está decidido. Nada mais teríamos nós a deliberar. Mesmo porque, a imaginar que as impedíssemos, estaríamos a opor obstáculo à cura imediata de doenças. A promessa é de que, declarada a constitucionalidade dos preceitos ora sindicados, algumas semanas ou meses após todas as curas serão logradas. Típica indução a erro mediante artifício retórico. É necessário sopitarmos as expansões de infalibilidade de quem substitui a razão científica por inesgotável fé na Ciência, transformando-a em expressão de fanatismo religioso. Nem seria preciso, no exercício da prudência que nos cabe, levantarmos o véu que algo oculta sob o discurso que se diz ser científico. Quais interesses aí se manifestam, na escala que vai das patentes até o biopoder? Há um tom críptico nessas expansões [e faço uso aqui do vocábulo com toda a sua carga de ambigüidade] que cumpre afastarmos. À amplitude do mercado no âmbito do qual tais interesses predominam referiu-se há pouco o Ministro Ricardo Lewandowski. Não nos iludamos: levantado o véu, o que há sob ele --- não obstante, é verdade, as melhores intenções de grande número dos que acompanham este julgamento --- é o mercado."

***

Comentário

F. Maier

A vida humana começa na fecundação, quando é dado o "start" de um novo ser, o qual, se não sofrer interrupção de sua existência, seja por moléstia, seja por aborto, irá se transformar em mais um bebê. Por isso, a vida não começa na nidação, como querem alguns, nem no seu "nascimento" após 9 meses de gestação, como defendeu velhacamente um ministro do STF. Provavelmente, este ministro está de acordo que sua mãe poderia ter abortado, digamos, 1 minuto antes que ele nascesse, e estaria tudo bem. Um absurdo sem tamanho, principalmente por vir tal idiotice de um sujeito que deveria estar preparado para o cargo que ocupa.

Quem fez uma memorável defesa do direito inviolável da vida foi o ministro Carlos Alberto Menezes Direito, em uma exposição de 3 horas de firme argumentação científica, ontem, dia 28/05/08. Para quem o viu de mãos postas, provavelmente o tenha chamado de "carola", por ser católico. No entanto, o pedido de tempo que ele havia feito meses atrás para melhor analisar o assunto rendeu um trabalho que certamente irá para os anais do STF como uma das mais brilhantes exposições já feitas naquela casa. Sua argumentação teve amparo em trabalhos científicos de inúmeros cientistas, do mundo inteiro. Não ficou no "achismo" de muitas autoridades brasileiras, que julgam entender de tudo, porém não sabem de nada, a começar com o ministro da Saúde.

Direito não é contra o estudo científico de embriões humanos, desde que eles não sejam afetados de morte. Em seu voto, Direito defendeu a utilização de partículas das células embrionárias, de modo que as mesmas não sejam violadas em sua integridade e depois descartadas.

O placar da Morte deve ser superior ao da Vida. Deve ser anunciado ainda hoje, dia 29/05. No entanto, ainda não se sabe o que poderá ocorrer com a Lei de Biossegurança, já que outros ministros do STF também votaram com restrições para o uso de células-tronco embrionárias em pesquisas científicas.

Aborto: aborte essa idéia assassina!

F. Maier


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