Era noite e as sombras deitaram sobre as janelas quietas. A casa fechada só abriu a porta pra alguém sair.
Não houve gritos.Apenas umas palavras.; verbos desgaridos e asperos, entre os dissabores que a boca balbuciou...
E a porta se fechou.; dos cantos urgiram passados, como se houvesse um réu.; como se alguém acusase de culpa o espaço vazio que entre nós se fez.
Quanta saudade em meio a altivez, uma dor que se acostumou a ver naquele leito escuro, um corpo sentindo, um murmurio de arrependimento, um pranto profundo, como castigo eterno ante o insandescer frívolo de tristeza, de agonia e marasmo, que se instalou na covardia do homem, que ousou bradar pela alforria em vão.
Na verdade agora, não há quem assome no colo, tal farfalhar de miséria nessa alma humana.Bem como, apresente-se pra fazer sorrir um novo andrajo que pede passagem na vereda dessa vida urbana.Ainda que eu siga dizendo, que ainda te amo! |