Usina de Letras
Usina de Letras
122 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62275 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10382)

Erótico (13574)

Frases (50665)

Humor (20039)

Infantil (5454)

Infanto Juvenil (4778)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6206)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->QUINTA-FEIRA -- 29/11/2001 - 13:10 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Era noite e as sombras deitaram sobre as janelas quietas. A casa fechada só abriu a porta pra alguém sair.

Não houve gritos.Apenas umas palavras.; verbos desgaridos e asperos, entre os dissabores que a boca balbuciou...

E a porta se fechou.; dos cantos urgiram passados, como se houvesse um réu.; como se alguém acusase de culpa o espaço vazio que entre nós se fez.

Quanta saudade em meio a altivez, uma dor que se acostumou a ver naquele leito escuro, um corpo sentindo, um murmurio de arrependimento, um pranto profundo, como castigo eterno ante o insandescer frívolo de tristeza, de agonia e marasmo, que se instalou na covardia do homem, que ousou bradar pela alforria em vão.

Na verdade agora, não há quem assome no colo, tal farfalhar de miséria nessa alma humana.Bem como, apresente-se pra fazer sorrir um novo andrajo que pede passagem na vereda dessa vida urbana.Ainda que eu siga dizendo, que ainda te amo!
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui