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Artigos-->NA AMBULÂNCIA -- 01/10/2003 - 12:36 (carlos guilherme kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




NA AMBULÂNCIA





É comum a todo médico contar histórias de consultório.

Como alienista=louco com carteirinha, permito-me narrar fatos que sinceramente nãoo sei que de fato aconteceram. Façamos, portanto um trato com o caro leitor. Que ele pense que são frutos da minha imaginação.

Desde modo fico a vontade para escrever o que se deve e o que não se deve. Realidade ou ficção são primo-irmão. Faz diferença então? O que me faz lembrar da historinha da ambulância que narro em seguida. Brindemos o caro leitor com mentiras. Mentiras que tem valia nem que seja para um riso o que já não é pecado. Pecado é contar histórias chatas ainda que verdadeiras. Confesso que o que ia narrar me esqueci, não tem importância tiro outra da algibeira. Estava no terceiro ano de medicina e andando feliz da vida numa ambulância a caminho de apanhar um paciente na décima D.P. em Botafogo. Aliás, em lá chegando, todo mundo apanhou do dito menos eu que me escondi no banheiro. Quando chegaram reforços, sai tranqüilo com a seringa na mão para injetar no paciente que estava deitado no meio da rua Bambina contido por três enfermeiros que não tinham medo de maluco e um policial que também seria maluco por não ter medo de maluco. Minha tarefa: Dar um sossega-leão com a injeção sedativa. O problema era achar a veia dele em plena rua Bambina as sete da noite. Cheguei perto do ouvido do maluco e dize:

“Estou do seu lado, finge que está dormindo que eu finjo que apliquei a injeção. Daqui a pouco eu te solto “. Como é notório que todo maluco não é burro, topou na hora, exagerando apenas na dose, pois continuo dormindo durante uma semana. Depois é que soube que o cara era catatônico, significa que na maioria das vezes se submete a proposta desde que sinta que você esta em seu mundo. Eu fingi que estava, como quase acreditei que era o bamba na técnica de pegar veia.Na verdade se peguei alguma coisa foi uma danada diarréia de nervosa tamanho era o medo. Mas são histórias que serão contadas para os meus netos como único baluarte contra a televisão e outros meios que destroem a família a sociedade. Que ouçam história e metáforas, pois em seus corações elas trazem consigo a VERDADE.



Carlos Guilherme Kappel

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