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cronicas-->1954 - Sempre Ela... Ainda! -- 29/11/2015 - 13:40 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ontem, lugar bonito de comida boa, carnes e saladas, fora o doce de leite e eu ali, pensando onde estaria o carro. Uma Stela geladinha só piorou, nem desceu direito. Só com as crianças chegando fui esquecendo dela, sempre ela a me fazer pensar onde estaria o carro. É que no carro estavam Elas de plantão. Entenderam e por isso já escrevi que tenho Elas de balde e agora as tenho espalhadas porrr aaíí tudo.
Eu até entendo um pouco sobre ela, só não sei o que a provoca e a faz aparecer do nada, sem nenhum convite. Mais penetra impossível e fica dona da festa facinho. Terça passada, depois de uma tarde de trabalho boa, pela boca da noite sentei-me comer uma jantinha legal, quando fui atacado pela aura, primeira fase dela. Ataque sim, pois nada me resta fazer, a não ser correr pegar as Elas mais próximas. Entenderam d´Elas porrr aaíí.
Estou falando ela e dela, parecendo a mesma, porém uma anula a outra. Clareando e dando nomes - Ela, a enxaqueca. Elas, as Neosaldinas. Há seis anos escrevi sobre enxaqueca e chamei a minha de companheirona chata. Sempre ela. Minha cisma de ontem tem sentido, pois só este mês fui agraciado três vezes. A primeira de quinta a sábado, uma cartela de comprimidos; a segunda, após uma caminhada agradável de fim de tarde, arregou rapidinho somente com três comprimidos e a da última terça, também arregou com os três comprimidos e comprimidos para não ficar repetindo Neosaldina.
Enxaqueca é chata e quem não tem não sabe. E quem tem sabe, mas não sabe de onde vem, como vem e como vai. Se forem pesquisar no Google, preparem-se para lerem mais de setecentos mil registros. No Wikipedia tem como transtorno neurológico crónico, etc e causada por uma combinação de fatores ambientais e genéticos. Nos adolescentes ataca mais os rapazes e na fase adulta, duas ou três vezes mais as mulheres. Lembro-me bem da minha Vó Isidória colocando fatias de batata ou pepino na testa, para passar os distúrbios. Tadinha, pois não adiantava nada.
Na página do Dr. Dráuzio tem que enxaqueca, também conhecida por migrànea, acomete as pessoas geneticamente predispostas, podendo ocorrer em qualquer idade, mas mais em adultos jovens. Boa notícia para mim. Em quinze por cento dos casos, ela é precedida pela aura premonitória, embaçamento de visão e pontos luminosos. Doutor Edgar, quando me tratava, chamava de enxaqueca clássica. E olha que notícia boa: O uso de analgésicos, que a combatem e melhoram, pode resultar em mais... enxaqueca. Pode?
Como não sou médico e esta é uma simples crónica, não se guiem pelo meu texto. Procurem um médico, caso sejam vítima desta companheirona chata e não saiam tomando remédio de balde. Só eu, por ter uma vida de experiência e acreditem, por te-la muito pouco. O mesmo Doutor Edgar me falava para relaxar, pois uma meia dúzia delas por mês não iria me derrubar. Como dizem, pimenta nos outros é refresco.
Nem ele, nem o Doutor António me deram remédio para combater preventivamete. Sorrindo, ambos diziam para eu tomar o que fosse melhor. Por isso, as Neosaldinas. Repito que não sou médico e não saiam correndo comprá-las. Só valem para mim, até alguém inventar algo poderoso. A Vó Isidória se contentava com as fatias de batatinha.
Nem entendam esta ser propaganda neosaldínica, nem queiram ser próximos dela, chamando-a pelo seu apelido carinhoso de Neosa, que, aliás, detesto e vocês devem entender porque. Não é o fato de eu andar com elas, para cima e para baixo e te-las aos baldes, que me fazem gostar, além de me provocarem dores de estómago.
Entretanto, neste domingo vinte e nove de onze de quinze, não posso reclamar por te-las à mão e aos baldes, no carro, na mala, na bolsa do computador, aqui ao lado na gaveta, no armário da cozinha, no... Onde mais, onde...
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