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Cartas-->Carta a Chicão Vermelho -- 21/05/2008 - 12:02 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Chicão Vermelho,

Quem são vocês, integrantes da Peste Vermelha, para falar de torturadores, já que sempre apoiaram regimes tirânicos como a Rússia, a China e Cuba, que deixaram um saldo de 110 milhões de esqueletos ao redor de todo o mundo, inclusive aqui na América Latrina?

Faço votos de que, algum dia, você seja trancado numa leoneira, daquelas que ainda existem em Cuba, onde os torturados são presos em uma jaula de ferro, que é posta em cima do telhado da prisão, para que o condenado torre durante o dia sob o sol e trema de frio à noite. É o que idiotas ou patifes como você merecem.

Por favor, não me remeta mais seus textos editados no fundo do Inferno Vermelho. Enfie-os em seu próprio rabo.

Até nunca mais,

Félix Maier
www.midiasemmascara.com.br


***


Torturou no passado? Tá ferrado!!‏
De: Francisco Barros (francisbar@oi.com.br)
Você pode não conhecer este remetente.Marcar como confiável|Marcar como não confiável
Enviada: quarta-feira, 21 de maio de 2008 0:23:39
Para: "Undisclosed-Recipient:;"@smtp2.oi.com.br

Esta é uma mensagem dirigida especialmente ao pessoal da DIREITA COLÉRICA.
Deguste com moderação!
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Anistia não é amnésia
(Editorial publicado no PORTAL VERMELHO)

Os últimos dias têm sido ricos em episódios que resgatam o debate sobre o papel que cada lado –a esquerda e a direita-- desempenhou na luta pela redemocratização do país.

Começou com o questionamento feito pelo senador oposicionista Agripino Maia (DEM-RN) à ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, sobre ela ter mentido quando estava sendo torturada nos porões da ditadura.

Dias depois, o Ministério Público Federal em São Paulo entrou com ação contra os torturadores Carlos Alberto Brilhante Ustra e Audir Santos Maciel. Na ação, o MPF acusa o Exército de ser o responsável pelo sigilo ilegal de documentos do Doi-Codi de São Paulo e pede que os ex-comandantes do órgão sejam pessoalmente responsabilizados por torturas, mortes e desaparecimentos.

Na semana passada, durante um ato de homenagem aos 70 anos da UNE, o ministro da Justiça, Tarso Genro, defendeu o julgamento daqueles que cometeram crimes de tortura durante o regime militar para que tenham direito à anistia política, como pleiteiam. “Alguns deles, de boa-fé, dizem que a anistia foi feita para todos, inclusive para os torturadores. Muito bem, se ela foi feita para os torturadores, eles têm que ser julgados, têm que receber uma pena e depois receber a anistia”, explicou Tarso.

O presidente nacional da OAB, Cézar Britto, defendeu a fala do ministro: “Para que eu perdoe, eu preciso saber do que estou perdoando. A razão do perdão. Por isso que insistimos que anistia não é amnésia”, argumentou Britto.
Com suas palavras, Tarso e Britto repercutiram uma antiga reivindicação dos setores democráticos que cobram esclarecimentos sobre os crimes cometidos pelo regime militar.

Como era de se esperar, a reação das viúvas da ditadura foi imediata.
O sempre inconveniente deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), representante legislativo do que há de pior nas casernas, tentou, sem sucesso, intimidar o ministro Tarso Genro durante audiência na Câmara dos Deputados, chamando-o de “terrorista”. Ao mesmo tempo, clubes militares emitiram notas condenando a possibilidade de se rever a anistia de agentes da repressão que torturaram e mataram em nome do regime.

Parte da grande imprensa usa colunistas e editoriais para também sustentar este tipo de argumentação que tenta dizer que a Lei de Anistia, de 1979, passou uma borracha em nossa história e que mexer no baú dos anos de chumbo só trará ressentimentos e prejuízos para a sociedade brasileira. Sustentam ainda que as indenizações pagas aos anistiados que lutaram e foram perseguidos pela ditadura militar são exageradas e que seus beneficiários estão apenas se locupletando com o dinheiro público.

Diante deste tipo de argumentação, merecem ser reforçadas as palavras de Cézar Britto: “anistia não é amnésia”. Quando se anistiam pessoas que lutaram pelos valores democráticos, estamos louvando e cultivando o exemplo delas. E quando resgatamos informações sobre os crimes cometidos pelos agentes da ditadura, ainda que os criminosos sejam anistiados, estamos blindando a estrutura política do país para que as brutalidades do regime de exceção nunca mais se repitam.

Países vizinhos como Argentina, Chile e Uruguai, que também sofreram nas mãos dos militares, conduzem processos muito mais ativos e altivos de resgate de informações e punição pelos crimes políticos cometidos por seus respectivos governos militares.

O Brasil deve à sua história e ao seu povo um processo semelhante. Um primeiro passo para isso é a necessária abertura dos arquivos secretos do período da ditadura (1964-1985).




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