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Poesias-->ÓRFEU -- 27/11/2001 - 19:00 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Onde estás!

Onde estás meus amor!

Porque não vens?!

Já não há mais forças em meu peito e a esperaça desceu em lágrimas que acabei de derramar.

Ó meu amor! Porque não retoras a essa casa?!

A noite impressa está tão vazia quanto foi o longo desse dia. Parece que a insensibilidade vadia, é quem começa a me guardar, como um castigo daquilo que fui a você.

Não me deixe acompanhar dessa dor, não me exponha ao fel desse veneno amargo, que é a saudade inquietante.

Ah esse tempo...

Esvai-se diante dos meus olhos necessitando do silêncio, provocando a morte.

Será que você não vem?

sinto as vozes muito fracas, já não há mais o que lembrar, mas o pranto é o meu rogo, meu castiçal,enquanto a tua luz no fundo não se apaga.

O meu corpo precisa falar.;

A minha alma precisa amar e o meu mundo precisa sorrir.

A efemeridade é o meu único legado.;

A tristeza meu futuro passado.;

A minha razão acabei de negar...

Se você não vem...Não haverá começo, e o fim, é o curso da voz seca e cansada a gritar pelos cantos a fora, todos esses anos o teu nome, sem ao menos ouvir o anjo negro andar.

Ah amor bandido!

não me condene a última esperança de te ver voltar, na estação do inverno que ainda ira começar.

Por favor, tens piedade, me tira desse pecado,vem me salvar da loucura de morrer te amar sozinha.
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