(estas cartas representam a opinião de várias pessoas espalhadas pelo país. Têm, portanto grande importância nas tendências políticas do momento.
Campanha eleitoral
O TSE, que recusou representações contra o eterno tour do presidente da República, deveria analisar o vídeo em que a “mãe do PAC”, Dilma Rousseff, confessa claramente o caráter eleitoreiro de tais manifestações.
MARCOS JOSÉ DE FREITAS E SILVA
marcosjfreitas@uol.com.br
São Paulo
Vamos ser pragmáticos: daqui em diante, todos deveriam denominar Dilma Rousseff como candidata à Presidência da República, em vez de chefe da Casa Civil. Esta é a realidade do momento político nacional. A ostensiva campanha eleitoral que o presidente Lula faz em benefício da “mãe do PAC” é um fato verdadeiro e que muito vai contribuir para a eleição da sua candidata. A oposição deveria deixar de lado as suas picuinhas e lançar logo o seu candidato.
WILSON GORDON PARKER
wgparker@oi.com.br
Nova Friburgo (RJ)
Caso perdido
A aprovação do aumento da verba para os assessores dos deputados, mais as invasões do MST, os escândalos, entre tantas outras barbaridades, são o retrato fiel de um povo que não tem vergonha na cara e troca o seu voto por meio quilo de arroz e um punhado de farinha. Simplesmente não temos mais motivos para nos apresentar nas urnas e depositar um voto útil. É caso perdido...
RICARDO A. ROCHA
rochaerocha@uol.com.br
Belo Horizonte
Sem as benesses
Não podemos mesmo gozar das benesses da democracia, é lamentável. Auditores da Receita Federal em greve há um mês, nada passa pelas fronteiras, pelos portos e aeroportos; bandidos do MST agem livremente, invadem tudo, até praças de pedágio; o Congresso Nacional age como se o dinheiro público fosse dele, aumentando as verbas de gabinete dos deputados. O Brasil está se parecendo com o Chile de Salvador Allende. Até quando irá a paciência dos incumbidos da segurança nacional? Paciência tem limite.
BOB SHARP
bobsharp@uol.com.br
São Paulo
General Heleno
Concordo totalmente com os pontos de vista do general Augusto Heleno Ribeiro quanto à política indigenista brasileira praticada pela “esquerda festiva” que está no poder. E vou além: não se podem demarcar reservas indígenas a menos de 100 km da nossa faixa fronteiriça sem trazer sérias ameaças à nossa soberania e à segurança nacional. Essa faixa deveria ser de terras da União e considerada área de segurança nacional, para evitar o tráfico de armas e drogas e possíveis invasões por traficantes, delinqüentes e ONGs de todos os tipos. Essa faixa deveria ser monitorada pelas Forças Armadas do Brasil e policiada pela Polícia Federal, Polícias Civis e Militares dos Estados fronteiriços. A demarcação da reserva Raposa Serra do Sol representa uma grande ameaça para o Brasil, principalmente sabendo-se quem é o “nosso vizinho do lado”.
EDUARDO J. LOPES
ejotalopes@bol.com.br
São Paulo
Gostaria de hipotecar minha solidariedade e meu respeito ao general Augusto Heleno, homem probo, militar digno, comandante militar da Amazônia, pela coragem de trazer ao conhecimento do grande público as dificuldades que está vivenciando no dia-a-dia naquela importante região do Brasil. A ausência do Estado brasileiro é completa. Faltam saúde, educação, saneamento básico. O problema dos índios não é novidade, mas falar sobre a caótica situação por certo incomoda a classe política no poder central.
AFONSO AUGUSTO PASSOS CARDOSO
cardosoone@gmail.com
São Paulo
Faz muito bem o sr. Lula da Silva em cobrar do alto comando do Exército explicações pelas declarações sinceras e honestas do comandante militar da Amazônia, general Heleno. Ao recebê-las, finalmente ele não mais poderá alegar que “não sabia de nada”! Por fim, declaro que, se o general Heleno um dia resolver disputar a Presidência da República, terá o meu voto. Além de inteligente, é um democrata verdadeiro, homem honesto, educado e um patriota a quem a moral sobeja.
PAULO BOCCATO
pofboccato@yahoo.com.br
São Carlos
Raposa Serra do Sol
Excelentes as reportagens sobre o que está acontecendo em Roraima. A retirada dos amazônidas não-índios (e há índios contrários à retirada) é tema deveras preocupante quando vemos que, ao assinar a Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas, o Brasil aceita a “autonomia” das “nações indígenas” - Artigo 45: “Nada contido na presente Declaração interpretar-se-á no sentido de que se limitem ou anulem os direitos que os povos indígenas têm na atualidade, ou possam adquirir no futuro.” Este fato é totalmente comprometedor para o futuro da Federação (República Federativa do Brasil), uma vez que grandes porções do território nacional, de subsolo riquíssimo e biodiversidade ímpar, sob o título de “nações indígenas”, podem, na prática, tornar-se independentes do Brasil sob os auspícios da ONU, principalmente por estarem localizadas em áreas de fronteiras internacionais, como a reserva ianomâmi e a Raposa Serra do Sol. Somos todos brasileiros, inclusive os indígenas que lá vivem, e assim devemos permanecer.
MAURÍLIO CALLIPO DE SEIXAS FERREIRA, capitão-de-fragata (EN-RM1)
maucallipo@hotmail.com
Sorocaba
Reconhecer o erro é difícil? A demarcação dessa reserva, de área contínua em zona de fronteira, não será a responsável por, pela primeira vez, este governo assumir um erro e voltar atrás. Lá estão produzindo comida, produto da cesta básica, com alta produtividade, aumentando a oferta. Senhores, reconheçam o equívoco, demarquem reservas-ilhas. Façam um bem para o Brasil.
Em relação à carta A História é outra (17/4), do leitor sr. José Theodoro Menck, que comenta as minhas declarações na edição do Estado de 13/4 (A12), esclareço que é o próprio Supremo Tribunal Federal que reconhece o papel dos índios na disputa entre Brasil e Inglaterra pelas terras do Estado de Roraima. Durante julgamento de ação contra a instalação de municípios dentro dos limites da Raposa Serra do Sol (ADI 1512-5), o então ministro Maurício Corrêa assim se reportou ao trabalho de Joaquim Nabuco: “A prova da existência na região das etnias indígenas e sua convivência com o colonizador nacional, além de sua presença consumada no contestado, embasaram e fundamentaram em grande parte a postulação do direito brasileiro, cenário fático esse de que se valeu Nabuco...” O sr. José Theodoro pode até ter razão quando diz que o Brasil não ganhou tudo o que queria na briga contra a Inglaterra. Mas está profundamente equivocado quando deixa de reconhecer que o que ganhamos é o que hoje constitui o Estado de Roraima e que isso só ocorreu graças aos índios.
ANA VALÉRIA ARAÚJO
avaraujo@terra.com.br
São Paulo
Esclarecimento
Em resposta à chamada de capa Máfia do sangue volta a operar, indica TCU e à matéria TCU aponta novo cartel de hemoderivados (16/4), a Baxter refuta as acusações feitas contra a empresa e as informações referentes aos preços dos produtos derivados de plasma, por serem falsas e infundadas. A Baxter sempre atuou de acordo com o disposto nas Leis de Defesa da Concorrência e de Licitações e está comprometida com total transparência na condução de seus negócios com o Ministério da Saúde. Esclarecemos que a produção de hemoderivados depende de plasma humano, matéria-prima que tem escasseado no mundo todo, provocando alta de preços e crise de abastecimento no mercado mundial, o que também afeta diretamente o Brasil. Apesar disso, os preços praticados pela Baxter no Brasil estão entre os menores do mundo, inclusive em relação a outros países da América Latina. Vale ainda salientar que a Baxter fornece seus produtos ao Ministério da Saúde por meio de licitações públicas e que todas as empresas que cumpram as exigências locais podem participar; este modelo justo e transparente de aquisição também tem influenciado na redução dos preços. Por fim, a Baxter reafirma seu compromisso com os hemofílicos de todo o País e sua parceria com o Programa Nacional de Hemofilia.
PABLO TOLEDO, diretor-geral da Baxter Hospitalar Ltda.
fanny.zygband@bm.com
São Paulo
A MAIOR VERGONHA DO POVO BRASILEIRO É TER CONFIADO NO PT DE LULA, HOJE ROUBANDO PUBLICAMENTE ATRAVÉS DOS CARTÕES CORPORATIVOS. QUEM NÃO ACREDITAR NESTAS MINHAS PALAVRAS ACESSE, POR FAVOR, O SITE: http://www.youtube.com/watch?v=kRiRKKO8HvU
