Ontem quando as árvores agonizavam no outro quintal.;
Quando as serras intimidavam a quietude do lugar.;
Quando a brisa fria serestava o presságio da dor na mata, o pássaro entoava intermitentemente, um desespero, uma melodia triste...De ver sangrar até morrer a natureza.;
De sentir a presença da covardia humana tão próxima da insanidade.Só calando quando a noite como um véu de consolo, se amortalhou sobre os corpos ainda sangrando, ainda gemendo, ainda morrendo sem piedade.
Se houve pecado.;
Se houve erro.;
Não foi desculpado. Apenas negado o direito a vida.
A sombra do taperebbazeiro.;
A sombra do açaizeiro.;
A sombra do tucumanzeiro formou par com as cinzas.; a flor de guará que ainda brotava ressecou, os filhos do Japiim, recém paridos estoricados ficou e rio que normalmente seuia o seu curso transbordou.
E o pássaro que entoava a melodia, horas depois do calor, faleceu balbuciando uma dor... A desumanidade urbana.