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cronicas-->1998 - Mins de Piracicaba e Saltinho -- 27/08/2015 - 16:32 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"O Rio de Piracicaba vai jogar água pra fora, quando chegar a água dos olhos de alguém que chora". Célebre trecho da música Rio de Lágrimas, composta em setenta, com letra de Lourival dos Santos e melodia de Tião Carreiro e Piraci, gravada por Tião Carreiro & Pardinho. Um hino da moda de viola e faz referência ao rio e cidade, aonde cheguei em mil novecentos e noventa e oito. O Mim de Piracicaba já passou dos dezessete anos, porquanto foi em julho daquele ano, quando comecei a trabalhar nessas paisagens de quase só cana.
Você fala do seu passado, de São Miguel, disso e daquilo, mas e daqui, e de nóis você não fala nada. Puxa, já faz tempo que andas por aqui. É verdade mesmo, aceitei a arguição da Iriana, uma Saltinhense, porém nascida em Piracicaba e isso se explica por Saltinho ter sido Distrito até noventa e três. E como ninguém compós uma musica Rio de Saltinho, componho eu, para escrever o Mim de Saltinho - "O Rio de Saltinho vai jogar água pra fora, quando chegar a água dos olhos de alguém que chora".
Somando Mim com Mim, melhor escrever Mins, ou seria Eus. Gostei do Mins e daqui eu já disse alguma coisa, como o primeiro frio, o primeiro sanduíche, da minha empresa e dos meus embates administrativos, até uma fábula eu tenho. Assim que soube de eu vir à Piracicaba, meu pai pediu para eu procurar pelo seu primo-irmão Machadinho - "Fião, parece que ele está de Gerente do banco em Morrinho, ou seria Pulinho, ai não sei, mas ocê acha". Daí para Saltinho foi um pulinho e com a ajuda da mesma Iriana localizamos o Machado. Conhecido dela, amigo do Edison e, de fato, Gerente da Nossa Caixa.
Isso em dois mil, quando já era Ex, por ter saído e montado uma avícola. Foi onde eu o conheci e o conectei com o meu pai, pelo meu celular batatão. Falaram um sem número de palavras e algumas lágrimas pelo reencontro de voz. Parece que bastou, porque nunca mais se falaram e meu pai finalmente aprendeu de Saltinho, e não de Morrinho, ou de Pulinho.
Meu Mim de Piracicaba já havia por dois anos, quando meu Mim de Saltinho aumentou mais, devido à vinda do meu irmão Toy trabalhar comigo. Não é que ele descobriu ligações nossas com pessoas ótimas de Saltinho, com vivência em São Miguel ao final dos anos sessenta, quando crianças éramos. Foi pelo almoço e já pela janta estávamos sentados em torno de uma mesa conversando a respeito. Um pouco antes, eu tinha dançado um baile no Centro Comunitário de Saltinho.
De Piracicaba, tenho que dizer de todo o meu envolvimento com o Sebrae, com os programas Rumo a Iso, cuja implementação foi fundamental para a Marfin e por um tempo fui considerado um Top Model do Sebrae, visto ter feito todos os cursos pessoais, como Empretec, Ideal e outros de relevància e necessários, fora a quantidade de funcionários envolvidos no processo. Algumas das conversas com o consultor Sávio foram acompanhadas de um bom peixe e um excelente vinho no Restaurante Navegantes, desde já recomendado.
De Saltinho, digo da casa do Edison e da sua comida, sempre ótima; digo dele, sempre um amigo e bom de conversa, ainda mais depois de eu me tornar rotariano, quando pudemos desenvolver um belo trabalho para o Clube. Da Dona Dulce digo tudo de bom e de ótimo e do carinho. Poderia dizer da Iriana, mas dela tenho que dizer de Piracicaba, pelas posições que ela ocupou nas diversas agências da Nossa Caixa, depois Banco do Brasil, quando foi excelente tutora das finanças da Marfin, além de fazer um ótimo caldo de alface. Dela, acrescento os convites que me fez para dar aula aos colegas de banco e destaco uma palestra que dei para cem colegas bancários, sobre um fato-relevante da Nossa Caixa.
Tem mais de mim por essas duas cidades, como ter ficado em todos os hotéis, tomado café em todas as padarias, capotado o carro numa rua sem movimento nenhum, dançado sapateado, mas, nesta quinta, vinte e sete de oito de quinze, encerro assim mesmo de mim.
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