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Cronicas-->O NAVEGANTE -- 01/06/2001 - 22:27 (J. B. Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O NAVEGANTE
J.B.Xavier

Fui navegante ousado, e ousando, avancei nos limites que impuseste a ti mesma. Trouxe-te a luz. Em teu mar de recifes pontiagudos, serpenteei perigosamente, aprofundando o sonho e a vontade de compreender teu universo. Navegando em tuas vontades, cheguei ao ponto sem volta, lá onde nem tu mesma ousaras ir. Mas fui além. atravessei teus horizontes mais distantes, transformei em eternidades teus instantes,e, avançando ainda, beijei teus sonhos mais secretos. Acariciei teus devaneios e te descobri um pouco mais. Navegando em tuas águas revoltas, deixei as amarras soltas, para que meu barco navegasse à fúria de tuas tempestades. Teus ventos tonitruantes açoitaram meus velames, e os deuses desse oceano bravio conspiraram todos contra ti. E segui navegando pelas cristas espumantes de tuas ondas indomadas. Deixei-me conduzir por tua ira interior, e enquanto avançava fui transformando a ira em amor. Sorvi teus vinhos, vasculhei todas as tuas adegas, e te tive na suave entrega de um oceano apaziguado. Velas soltas aos ventos da aventura, naveguei por todos os teus lugares, cruzei todos os teus mares e me embebi no inebriante perfume dos teus cabelos. Em cascata eles rolaram suaves por sobre mim. Lá adiante, um horizonte distante premoniza a calmaria, e a luz de um novo dia se aproxima calmamente trazendo-me suspiros misteriosos.
Sobrevivi à travessia, e de ousadia em ousadia, te resgatei de ti mesma...

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