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Artigos-->NET FOR ALL [Forró na net?) -- 23/07/2001 - 19:20 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
magNETizados: como fazer o progresso técnico chegar ao terceiro mundo?



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Por Götz Hamann (para o DIE ZEIT online, 30/2001)

Trad. zé pedro antunes

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Aqueles que não possuem nada ou que ao menos possuem muito pouco, não estão sentados estes dias no Centro de Conferênicas de Gênova. Essa é uma prerrogativa dos representantes das nações industriais – em resumo, do G-8 -, elas que param brevemente para refletir, deixar de lado a conjuntura mundial e discutir sobre as Digital Opportunities for All [Oportunidades Digitais para Todos].



Todos, inclusive os países em desenvolvimento, devem poder fazer uso das chances oferecidas pelas técnicas computacionais e pela telecomunicação. Mas como?



23% dos seres humanos continuam a não saber ler e escrever. E, em pouquíssimas cabanas de barro, fios elétricos ou de telefone saem da parede.



Novas sugestões estão chegando agora ao mundo. Um grupo de trabalho, o chamado Dot-Force, tenta descobrir como catapultar com êxito os países em desenvolvimento, o mais amplamente possível, para a era da informação.



Os representantes do G-8 solicitarm esses estudos e vão agora checar os resultados. “Se tudo correr bem, eles devem incluir uma referência em seus comunicado final”, diz Joachim von Braun, Diretor do Centro de Pesquisas do Desenvolvimento em Bonn.



Como raramente se fez antes em questões relativas ao desenvolvimento, especialistas em economia, sociedade e política desenvolveram um trabalho conjunto dentro do Dot-Force – funcionários do Ministério da Economia de Berlim, empresários como Carly Fiorina, chefe da multinacional no ramo dos computadores Hewlett-Packard, e representantes de organizações não-governamentais como a Fundação Markle americana. A eles se juntaram cientistas e organizações de ajuda ao desenvolvimento, entre elas o United Nations Development Program (UNDP), uma organização das Nações Unidas.



O relatório é, por um lado, tão vago, que ninguém pensaria seriamente em apoiá-lo sem precisar de negociar. Mas é, por outro lado, detalhado o suficiente para apontar um caminho àqueles que pretendem colocar as coisas em movimento.



Os países do Terceiro Mundo deveriam desenvolver uma estratégia para construir um setor nacional na Técnica de Informação e Comunicação (IuK), de atuação política normativa em relação a investimentos em educação e até na criação de modernas redes de telecomunicação, é o que sugere a Dot-Force. O apelo que se lança às nações industriais: mais assessoria, mas divisão internacional de trabalho.



Falta até o momento, quando já a UNDP, o conselho empresarial Accenture e a Fundação Markle se acham empenhados no projeto, que os governos do terceiro mundo se ponham favoráveis às questões relativas à informação e à comunicação. "Mais de 20 países estão interessados", diz Vernon Ellis, conselheiro junto à Accenture. Entre eles, a Tanzânia e a Bolívia.



O que reúne empresários da economia privada e entidades de auxílio ao desenvolvimento não é uma tendência recém-descoberta, mas a expectativa de poderem tirar proveito recíproco de suas experiências.



"Nós valorizamos o conhecimento dessas entidades de auxílio ao desenvolvimento", afirma o empresário da Accenture, Ellis. É útil na criação de novos mercados na África e na América do Sul, que, na esteira da globalização, se tornam cada vez mais interessantes.



Por seu turno, representantes das organizações voltadas para o desenvolvimento acreditam estar vivendo um momento histórico. “Estamos em meio a uma transformação profunda”, é o que se lê no relatório da Dot-Force: "A revolução digital tem a energia para impulsionar um desenvolvimento social e econômico duradouro."



O progresso técnico deve contribuir no combate à doença e à miséria, bem como pode levar a educação até a menor das aldeias. Necessários, para tanto, são o conhecimento técnico e o dinheiro das indústrias. Detalhes sobre o projeto-piloto se encontram no relatório da UNDP, da Accenture e da Fundação Markle sob o título Creating a Development Dynamic [Criando uma dinâmica de desenvolvimento].





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